terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nova York parte 1: Chegando, se estabelecendo e se locomovendo.



Não dá pra falar de NY em um post só, por isso vou dividí-lo em 3 ou 4, abordando assuntos diferentes. É bom pra manter o interesse de vocês e pra não ficar cansativo. Vamos começar com chegando, se estabelecendo e se locomovendo. No próximo as atrações da cidade, seguindo-se das dicas de onde comer, que espetáculos ver e onde fazer as comprinhas. Aguardem...


Talvez essa seja uma das grandes unanimidades quando se fala em destino de viagem.


Pergunte a alguém: Onde você quer ir esse ano?!!! E lá vem a resposta: Nova Yooooorrrrrk...


Mas por que isso?!!! Porque a cidade é simplesmente maravilhosa. O título de Capital do Mundo lhe cai como uma luva. Quando se está no meio da Times Square, você se sente como se o mundo estivesse girando ao seu redor.


Já deu pra dar uma aguinha na boca?! Então continue lendo.


Qual o grande segredo de uma viagem a essa megalópole? PROGRAMAÇÃO.


Se isso é fundamental pra todos os destinos que vá, é muito mais importante em Nova York.


A cidade tem a capacidade de agradar a todos os gêneros existentes no planeta Terra. Se você é Nerd, Emo, Aventureiro, Romântico e até mesmo mendigo, tem um lugar só pra você na cidade. Mas pra achar tem de pesquisar e já ir com o cronograma pré-moldado.


Devo ter lido mais livros do que na faculdade. Foram horas e horas dispendidas para aproveitar o máximo da cidade nos 5 dias inteiros que havíamos programado para ela. Por sinal não recomendo menos do que isso. Quando digo 5 dias, são todos totalmente dedicado a ela. Se você contar a chegada e a despedida são 7 dias então.


Sempre procuro ir aos meus destinos nas inter-estações, e recomendo isso. No inverno a cidade pode ser linda cheia de neve, mas aeroportos e atrações, sem falar no metrô, podem fechar e tornar o seu dia improdutivo. No verão o calor pode ser tão forte que pode prejudicar as atividades ao ar livre. Já na primavera e outono o clima é ameno e o Central Park fica lindo. Não vou dizer que a cidade esteja mais vazia, pois isso é impossível, mas os preços podem ficar um pouquitinho melhores. Sempre pode ter um furacãozinho, mas não vamos pensar muito nisso.


Mas vamos a viagem propriamente dita.


A ida foi no Busu (pra quem não sabe, é ônibus em bahianês) da American Airlines saindo do Rodoaeroporto de Salvador (ô aviãozinho ordinário!!! Mas a comodidade e a visitinha a família e amigos na terrinha natal não podem faltar. Vale o sacrifício). Na época ainda tinha a escalinha inútil de 01 hora em Recife, e 8 horas depois... Miamiiii. Após 1 dia de descanso, lá fomos nós a megalópole do mundo. Também foi pela American, mas o avião era melhorzinho e a viagem mais curtinha, então foi beleza.


A volta foi mais ou menos o mesmo itinerário (parando uns dias a mais em Miami para as comprinhas é claro).


Uma recomendação pra quem vai direto. Se você nunca viajou pra fora do Brasil, cuidado nas conexões. Os aeroportos americanos em quase sua totalidade são gigantescos (uns 3 Guarulhos pelo menos, com trem e tudo pra lhe levar de um terminal a outro), portanto faça uma conexão elástica, pelo menos na sua primeira viagem. Se você fala bem o idioma, melhor, mas se não fala considere bastante esta dica. Você vai ter de desembarcar, passar pela imigração (que pode ser bastante demorada), pegar suas malas e despacha-las novamente, resistir as lojinhas, procurar o portão de embarque do próximo voo, sem falar nos atrasos que podem ocorrer... Recomendo umas 3 horas entre um voo e outro pelo menos. Outra coisa é o aeroporto de conexão. Sempre tenho a impressão de que entrar por Miami é mais fácil. Às vezes a imigração nem pergunta nada. Sem falar que a cidade é extremamente aprazível, vale uns dias lá nas conexões.


A região de Nova York é servida por 3 aeroportos. O JFK (maior e mais movimentado), o Newark (na cidade de New Jersey) e o que escolhi para ir, o La Guardia (este é o mais próximo da cidade e o menorzinho dos 3). Escolhi este exatamente pelo fato de ser menor, como era a 1ª vez que ia aos EUA queria evitar o máximo as confusões de aeroportos muito grandes e movimentados. Realmente o La Guardia é bem tranquilo, e o valor do taxi até o hotel não deu nem US$ 50,00. Acho uma boa opção caso você não queira ir pelo JFK.


Bom. No quesito onde ficar, não tem muito jeito. Tem de ser perto da Times Square. Isso facilita muito na hora de assistir os espetáculos da Broadway, pois você faz todos os trajetos à pé, além de ter bons lugares pra comer e poder ficar no centro de tudo.


A região pode ser muito cara, mas garimpando você acha algumas surpresas. Foi o que aconteceu com a gente. Após muita pesquisa (o TripAdvisor é fundamental nisso), e pesando bem o custo X benefício, como sempre, achamos o diamante escondido, chamado Staybridge Suites (www.staytimessquare.com). O hotel tem uma pequena cozinha nos quartos, tem mercado perto, fica ao lado do Port Authority Bus Terminal (que tem uma estação do metro e onde saem os ônibus para o Outlet em New Jersey), tem uma outra estação do metrô de uma outra linha a 30 metros, sem falar que fica a 200 metros da Times Square. A diária ainda incluía café da manhã, internet e chá da tarde!!! Muito legal. Voltaria lá. Não há burocracias para o check in e o check out é expresso!!! Você vê a sua conta no menu da televisão e, se concordar, autoriza o débito no seu cartão de crédito, deixa as chaves numa caixinha na portaria e vai embora. Simples e eficiente. Coisas dos States...
Vista do nosso quarto.
          A locomoção na cidade é super tranquila e extremamente eficiente. Ela foi feita para facilitar  a localização dos endereços e em quarteirões como num tabuleiro de xadrez. O metrô lhe leva pra qualquer lugar e é super tranquilo. Se você já usou o de são Paulo conhece bem o princípio do funcionamento. Basta ter um mapinha, determinar a direção do trem pra onde quer ir e escolher a estação pra descer. No início parece meio confuso, mas pega-se rapidamente o jeito (http://www.mta.info/nyct/maps/submap.htm). Sempre dê preferência para comprar os passes de viagens ilimitadas e de múltiplos dias, eles podem ser adquiridos nas máquinas automáticas muito facilmente, e saem muito mais em conta  pode ter certeza.
          Os taxis praticamente não são necessários, a não ser indo e vindo ao aeroporto. Os ônibus também não utilizei. Acho que se você tiver disposição para andar BASTANTE (leve um bom e confortável calçado), só precisa do metrô.
          Acho que é isso por enquanto. Aguardem os próximos capítulos...