Paris oferece as mais diversas opções de
transporte, dignas de uma grande cidade como ela é. Não vou poder falar de
todas, mas tentarei passar algumas dicas conforme o que li preparando a viagem.
Taxis – Não utilizamos e, pra ser sincero,
acho que você também não vai precisar. Mas vamos a algumas particularidades
sobre o serviço. Os carros têm várias cores, mas os ditos mais confiáveis são
os pretos com teto amarelo. Não considere a tarifa do taxímetro o preço final
da corrida, pois isso depende muito do humor do motorista, das condições do
trânsito, do número de pessoas, do número de malas, do horário.... Deu pra ter
noção de que não é muito fácil né?! Vamos a alguns exemplos: a lotação máxima
permitida é de 3 pessoas, e cada um a mais paga 3 euros; só é permitido 1 pacote ou uma mala,
independente de quantas pessoas forem no carro, e cada item com mais de 5 kilos
paga 1 euro a mais; existe um valor mínimo de 6,40 euros por corrida; após as
17 horas e até as 10 horas a tarifa é diferenciada; os trajetos longos tipo
aeroporto, Versailles e Euro Disney podem chegar à bagatela de 100 euros; mas
ainda tem alguns adicionais se o trânsito estiver muito carregado, se ele olhar
pra sua cara e achar que você tá cheio da grana... Enfim, acho uma bela furada.
Meu conselho: só use em caso de emergência, e mesmo assim tente encontrar algum
ponto ou local que possa chamar por eles, pois raramente param se você apenas
sinalizar com a mão. Veja www.taxisg7.fr.
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Ônibus – Pra mim é que nem enterro de anão
(que me desculpem meus amigos desprivilegiados em altura). Eu sei que existe
mas ainda não vi nenhum.
Les Cars Rouges – Como falei no último post
de Santiago, esse é o ônibus vermelho que circula entre as principais atrações
turísticas e que inclui como “bônus” um áudio guia que narra em várias línguas
a história dos lugares por onde passa. Em Paris ele tem o trajeto bem curto,
passando apenas em 9 pontos de interesse muito próximos uns dos outros. Como
estava incluso no passe que compramos, resolvemos dar uma volta. Tínhamos
direito a 48 horas subindo e descendo à vontade, mas só utilizamos o 1º dia.
Como deixamos para utiliza-lo mais tarde, já tínhamos ido a todos os pontos por
onde ele passa. Sendo assim decidimos não descer e apenas ficar curtindo a
narração nos fones de ouvido. Foi através deles que soube que a Pont de la
Concorde (uma das mais belas da cidade) foi construída com as pedras
provenientes da demolição da Bastilha, pois assim os franceses sempre lembrariam
e pisariam diariamente sobre os restos daquela história tão trágica.
Fantástico, não?!! Se tiver tempo de sobra, de uma voltinha. O percurso não
dura nem 3 horas e você vai conhecer muito da história do lugar. Dê uma olhada
em www.carsrouges.com
para maiores detalhes.
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Carro – A não ser que você vá viajar ao
interior da França, acho que não vale a pena. O trânsito de Paris é bem complicado,
assim como a sinalização e leis. Lugar para estacionar é garimpar ouro. Posto
de gasolina? Acho que não vi nenhum. Já desistiu?! Não!!! Então opte pelo
Autolib. Esse é um sistema automático de aluguel de carros, semelhante ao Velib
(ver adiante), onde você retira o carro em um ponto e devolve em outro. São
carros elétricos com uma boa autonomia e pagos por hora. Só que para utilizar o
sistema, primeiro você tem de fazer um cadastro. Na época que fui ainda estava
em implantação, mas pode ser uma boa opção, principalmente à noite. Dê uma
olhada em www.autolib.fr para maiores detalhes.
Bicicleta – Tá com a saúde em dia?! Então
use e abuse do Velib. Este pioneiro sistema de aluguel automático de
bicicletas, permite que você alugue a sua magrela em um ponto da cidade e
devolva em outro, de forma muito simples e barata. O sistema fez tanto sucesso
entre os próprios parisienses que hoje já são mais de 1.400 estações espalhadas
por toda a cidade. Você efetua o pagamento somente com cartão de crédito
internacional, pois o sistema exige a reserva de uma caução para o caso da
bicicleta não ser devolvida. O passe pode ser comprado para o dia, para 7 dias
ou para o ano todo. Não há dificuldade no processo pelo que pude ver. É seguro
andar de bike por lá. Existem ciclovias e leis específicas que regem esse meio
de transporte. Infelizmente não utilizei, pois meu preparo físico está mais pra
tartaruga que pra lebre. Dê uma olhada em www.en.velib.paris.fr para maiores detalhes.
Barco – Não tá afim de encarar mais o asfalto?!
Vá pela água então. Como a cidade é cortada pelo Sena e alguns pontos de
interesse são muito próximos a ele, existe um meio de transporte por barco. Ele
funciona como todos os outros meios de transporte da cidade. Você adquire o
passe válido por 1,2 ou 5 dias e tem direito a viagens ilimitadas.
Sinceramente: use somente se quiser um ponto de vista diferente da cidade, pois
certamente você fará algum dos passeios de barco existentes. Se quiser mais
detalhes: www.batobus.com.
Trem – Na verdade esse é um meio mais
utilizado para visitar os arredores de Paris e também para ir a países próximos
(Londres, Bélgica e Alemanha, por exemplo). A cidade é servida por 6 grandes “Gares” (as estações ferroviárias de lá).
Cada uma delas leva a destinos diferentes. São várias as companhias que fazem
esses trechos. A mais fácil de achar na net e que possibilita a compra de
passagens on line, é a Eurostar (www.eurostar.com) e ela tem um site em português que permite
a compra das passagens (www.raileurope.com.br).
Metrô – Esse é o segundo método que você
mais usará. O primeiro?! Aguarde...! Esse é um ponto extenso, então vamos por
partes. A primeira coisa a fazer é esquecer-se de querer comprar o ticket por
viagem. Você tem que comprar o Paris Visit (www.ratp.fr/en/ratp/c_22088/parisvisite-presentation/), pois ele lhe dará acesso a viagens
ilimitadas por um período de 1, 2, 3 ou 5 dias. Com ele você ainda tem
descontos no Arco do Triunfo, nas Galerias Lafaiete e nos passeios de barco da
Bateaux Parisiens. Você pode compra-lo nos terminais de autoatendimento, pela
internet ou nos guichês. Paris é dividida em zonas, sendo que de 1-3 é a
metropolitana digamos assim, e 4-6 inclui os aeroportos, o subúrbio e
Versailles. Sendo assim, quando for escolher o seu passe leve em consideração o
número de dias e as zonas que quer visitar. Como você irá pouco às zonas 3-6,
compre seu passe para as zonas 1-3 e quando for a Versailles compre a passagem
separada. O sistema de trens é dividido em duas categorias, o metrô
convencional e o RER. Mas qual a diferença entre eles?! O metrô serve basicamente
às zonas 1-3 e tem estações próximas uma das outras (pinga pinga, digamos
assim). Já o RER são trens maiores, que ultrapassam a zona 3 e mais expressos,
pois as suas estações são distantes umas das outras. O ticket vale para os
dois. O sistema é o mesmo de todos os metrôs, só que o número de linhas pode
lhe trazer alguma confusão. Sem pânico. Procure identificar o local que quer
ir, então veja o número e cor da linha, o sentido em que deverá ir e a estação
em que deverá descer. Na dúvida peça informação. Mas a melhor companhia que
você pode ter em Paris é um mapa da cidade e um do metrô. Aí você vai a
qualquer lugar. Um detalhe importante: esteja sempre com o seu ticket a mão,
pois na maior parte estações você precisará dele para passar novamente na
catraca e poder sair. Além do mais, esporadicamente, existem blits da polícia
tentando pegar aqueles que estão viajando sem pagar e pedindo para ver o seu
bilhete. Se não tiver pra mostrar vai levar uma bela multa, isso se não
acontecer algo pior. Portanto, mais uma vez, fique com seu ticket sempre a mão.
Outro detalhe: algumas vezes existem linhas paradas por acidentes ou
manutenção, então sempre consulte se está tudo certo e tenha um plano B
para mudança de trajeto. Consulte o site da companhia que administra o
transporte de lá e tire todas as suas dúvidas. O endereço é www.ratp.fr.
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A pé - Agora sim, chegamos ao ponto chave da
locomoção em Paris e região. Como eu falei no post anterior, se prepare para
caminhar bastante. Um bom calçado, alongamento e planejamento são importantes
para você não ficar todo quebrado no dia seguinte. Mas não tem muito jeito. Por
exemplo: você quer ir do Arco do Triunfo ao Louvre. São 3,4 Km. Vai pegar o
metrô?! Nããããããããããooooooooo..... Mas é muito longe!! Dá quase uma hora
andando! Não, não é uma hora de caminhada. Essa distância você vai fazer em
aproximadamente 4 a 5 horas. O QUÊ?!!! É claaaarrroooo. Veja se não estou
certo: neste caminho você terá para ver simplesmente toda a Champs Élysées (com
todas as suas magníficas lojas), o Grand e o Petit Palais, a Praça da Concórdia
(com o obelisco e suas fontes), a Igreja de Madalein e o Jardim de Tulleries.
Vai passar por tudo isso por baixo da terra?!! Me poupe! Como esse exemplo
posso citar vários outros. TODA a Paris tem algo pra se ver e a única forma de
aproveitar tudo é ANDANDOOOOO...
Depois de tudo isso bateu uma fome não é?!!
Pois você estará no berço da melhor gastronomia mundial. Lugar da mais
conceituada escola de culinária do mundo: a Le Cordon Bleu. Mas eu não gosto de
nada disso! Que Deus não ouça essa sua blasfêmia, mas se quer comer porcaria,
lá também tem a praga da Fast Food, embora em muito menor frequência e sem
tanta variedade como nos EUA. Não vou nem entrar em detalhes, pra ver se você
esquece isso. Como em NY, lá você encontra a culinária do mundo inteiro, da
japonesa à brasileira. Mas se quiser se sentir como um francês, coma como eles.
Vamos ver algumas opções:
Brasserie – Restaurante com ambiente
descontraído e com pratos simples. Algumas cervejarias também recebem esse
título. São várias as opções, então quando vir uma dessas, pare, dê uma olhada
no cardápio e sente sem pestanejar. A comida é sempre muito boa.
Patisserie – Loja especializada em bolos e
doces. O paraíso para alguém como eu. Os doces de lá não são tão açucarados
quanto aos de cá, mas nem por isso deixam de ser deliciosos. A vitrine de uma
loja dessas é um espetáculo por si só. É impossível passar e não entrar.
Boulangerie – É o nome que se dá a padaria de
lá. Só que chamar aquilo de padaria é até um sacrilégio. Aquilo é uma
verdadeira boutique de pães. São tantas as possibilidades... Se vacilar dá pra
comer um tipo diferente por dia durante um ano inteirinho! E as baguetes!!
Saborosíssimas... Faça como os locais: compre uma e leve pro hotel embaixo do
braço (acho que uma parte do sabor está aí).
Macarron – Não sabe do que se trata?! É
simplesmente o doce mais característico da cidade. Muito saboroso. Ele lembra
um pouco o nosso Bem Casado, só que a massa é feita com um delicado suspiro e o
recheio tem dezenas de sabores diferentes, de chocolate a pistache. São várias
as lojas que vendem o produto e eles são comercializados como itens de luxo (o
preço também é). As embalagens para presentes os deixam como se fossem
verdadeiras joias. Se você quer o melhor e o mais tradicional, tem de procurar
uma das lojas da Ladurée (www.laduree.fr). Experimente e não deixe de trazer para
presentear os mais queridos (eu aceito também viu!). Recentemente vi uma loja
da Ladurée no Shopping JK Iguatemi em São Paulo (até nisso os caras são
privilegiados).
Comida de rua – Pode comer sem medo. As
opções são várias. Sorvetes, crepes, sanduíches, churros... Até nisso os caras
são bons. E são muito profissionais. Os locais são muito limpos e organizados.
Melhor que muito restaurante por aqui. O que tive oportunidade de provar, não
me arrependi. Abaixo da Torre, no Trocadero e até na Champs Élysées. Eles estão
espalhados pela cidade, então escolha o tipo e vá fundo. Isso sem falar nas
feirinhas de rua, oferecendo frutas, comidas caseiras, doces...
Lanches rápidos – Você tem as fast foods
tradicionais (eu só lembro de ter visto a Mc Donalds), mas também tem inúmeras
opções de comidas rápidas com sabores de todo o mundo. Lembro-me de, no caminho
para o hotel, termos parado em um local que servia comida turca e pedimos um
sanduiche com frango e outro com carne de carneiro para comer no quarto.
Simplesmente deliciosos! E como ele existem vários na cidade, com várias
nacionalidades e preços bem convidativos.
Supermercados – Não deixe de ir. Além de
poder ver e comprar alguns produtos que nunca vai encontrar aqui (alguns tipos
de queijo por exemplo), eles tem grandes alas de comida pronta. São sanduiches,
massas, pães, doces e até refeições completas. Uma mão na roda para comida boa
e barata, para quando bater a fome e para levar pro hotel.
Degustação de Vinhos – Na cidade existem
alguns locais onde você poderá se iniciar no mundo dos vinhos, com cursos e degustações.
Se você é amigo de Baco, não perca. A qualidade dos exemplares servidos é algo
de excepcional. Um dos lugares mais comentados é o Ô Chateau Wine Tasting.
Entre no site (www.o-chateau.com), veja as opções e reserve a que mais lhe
agradar.
Refeições temáticas – Que tal um jantar
enquanto faz um cruzeiro pelo Sena? Ou talvez a 100 m do chão, no primeiro
andar da Torre Eiffel? Melhor. Que tal jantar assistindo alguns dos mega shows
dos Cabarés parisienses? Lá você tem essas e muitas outras opções. Se dê ao
luxo de fazer pelo menos uma! Que não seja pela comida, mas ao menos pelo
momento. Posso garantir que ficará na sua memória para sempre.
Restaurantes estrelados – Joël Robuchon,
Alain Ducasse, Guy Savoy... Já ouviu algum desses nomes? Pois estes são
simplesmente uns do mega stars da culinária mundial. A maior parte dos maiores
Chefs do mundo, está na França e, particularmente, em Paris. Todos construíram
os seus famosos restaurantes lá. Não sei se você já ouviu falar do ranking da
Michelin. Tudo bem, isso é coisa de gordo mesmo. Mas ele qualifica os
restaurantes conforme a qualidade da sua comida, serviço e outros fatores, em
uma a três estrelas. Ter 3 estrelas da Michelin é considerada a maior honraria
que um chef e um estabelecimento podem ter. Pra você ter ideia, no mundo todo
existem apenas 86 restaurantes que conseguiram esta honra, 26 deles estão na França
e 12 em Paris. Para ter acesso a um desses patrimônios da cozinha mundial você
tem de fazer a reserva com pelo menos 6 meses de antecedência, pois são
ambientes exclusivíssimos e com pouquíssimas mesas. Se você gosta de apreciar
uma comida celestial e tiver cacife para bancar, não pense duas vezes. Se não
tem, contente-se com uma comida para semideuses e vá a um de 2 ou 1 estrela.
Quer uma dica? Quer experimentar sem gastar tanto? Não terá o mesmo glamour,
mas tente ir na hora do almoço. Os menus são fixos e os preços bem mais em
conta.
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Vou lhe contar as minhas experiências. Já
tinha atravessado o atlântico, tinha pegado o euro com uma cotação razoável na
época, estou com o amor da minha vida em Paris... Eu vou mais é meter o pé na
jaca mesmo!!! Daqui fiz a reserva de 2 jantares temáticos e 1 jantar em um 1
estrela da Michelin (os 3 e 2 estrelas já estavam lotados 3 meses antes). Os
outros eu deixei a cargo do destino. Utilizei a tática de 1 bom jantar com uma
noite livre, pra não fazer tudo de vez. Nos dias livres comíamos basicamente em
locais de comida rápida (na rua, em lanchonetes...) ou passávamos no
supermercado e comprávamos pra levar pro quarto. Vamos lá então:
Bateaux Parisiens (www.bateauxparisiens.com) – Cruzeiro jantar realizado no cair da
noite, onde você pode aproveitar a vista dos pontos turísticos iluminados,
enquanto navega pelo Sena. Na hora que você passa pela torre é simplesmente
fantástico. Também escolhi a opção de menu de 6 pratos harmonizado com vinho.
Como na torre a comida era saborosa, mas não fantástica. Porém, mais uma vez,
toda a magia que havia em torno do momento fez tudo valer muito a pena. Não
esqueça o casaco e vá preferencialmente de blazer.
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Vista da nossa mesa |
Chez Clément (www.chezclement.com) – Achado ocasionalmente próximo a Ópera
Garnier. Estávamos com amigos e tivemos a oportunidade de experimentar uma boa
carne por um preço bastante em conta. Excelente achado com excelentes
companhias. Recomendo.
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A fachada |
Okito – Outro achado, desta vez muito
próximo ao nosso hotel. Restaurante japonês muito bom. Na verdade ele oferece
uma série de pratos orientais. Além dos bons sushis e sashimis, tivemos a
oportunidade de comer bons frutos do mar. Também recomendo.
La Truffiere (www.la-truffiere.fr) – Com certeza uma das melhores refeições
que fiz em minha vida. E ele só tem 1 estrela da Michelin!!! Imagine o de 3
estrelas!!! O ambiente é dividido em um subsolo, que é bem rústico e se parece
com uma adega, e o andar térreo, onde está o salão principal. Salão é modo de
dizer. O local é bem pequeno e tem poucas mesas, mas em compensação a cozinha é
grandiosa. O atendimento é super profissional. O maître, ao saber que éramos
brasileiros, fez questão de tentar explicar os pratos em espanhol para que
pudéssemos entender melhor. Mais uma vez optamos por um menu degustação de 6
pratos harmonizado com vinho. Cada prato que chegava à mesa era uma surpresa
diferente. Nada de muita extravagância, pratos simples, mas com ingredientes de
extrema qualidade e uma combinação de sabores simplesmente indescritível. Se os
pratos eram uma surpresa atrás da outra, os vinhos então... Nunca tinha
experimentado vinhos tão saborosos. Champanhe, branco, tinto, sobremesa...
Todos extremamente saborosos e combinando perfeitamente com os pratos. Estou
com água na boca só de lembrar e descrever aqui. E você?!! O preço eu nem
lembro, mas vou lhe dizer: se eu tivesse de pagar o dobro, ainda assim ia
novamente. Como diria a Martercard: São momentos que não tem preço.
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A fachada |
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O interior |
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A comida |
Bom. Barriga cheia, vamos às comprassssss...
No geral a Europa não é tão vantajosa quanto
os EUA para compras. Em Paris, particularmente, isso é mais evidente. Ela é uma
cidade bastante cara, mas sempre existem aqueles lugares onde se consegue uma
boa barbada. Praticamente não comprei nada lá, mas podemos falar algumas coisas
pela observação.
Champs Élysées – Esta é “A” avenida. Lá
estão concentradas desde as grifes de maior luxo, até pequenas galerias com
lojas um pouco mais modestas. São todos os tipos de item também, de vestuário a
culinária. Se você já foi ao carnaval de Salvador, estará preparado para a
Champs. Passei por lá duas vezes, e ela estava completamente lotada as duas.
São pessoas de todo o mundo, transitando, comendo, comprando... Uma boa
confusão. Não deixe de ir, nem que seja para só olhar as vitrines e os
transeuntes. Dê uma olhada em www.champselysees-paris.com.
Mercado de pulgas – São vários em Paris.
Alguns mais organizados e com boa infraestrutura, outros em barraquinha na rua
mesmo. Tivemos a oportunidade de passar por dois deles, próximos a igreja de
Notre Dame e ao palácio de Versailles. Geralmente os vendedores já tem certa
idade e é interessante vê-los comercializando aquelas relíquias. São livros,
discos de vinil, prataria, porcelanas... Mas tem também aqueles que vedem
deliciosas guloseimas caseiras. Mais frequentado pelos locais é muito legal
para observar seu comportamento. Mas não deixe de ficar ligado nas barraquinhas,
pois pode achar coisas muito bonitas. Se informe na net sobre locais e horários
de funcionamento.
Galerias Lafayette – Talvez o melhor lugar
para compras. Loja multimarcas com bons preços e alguns ótimos achados. A magia
começa no local. O prédio onde ela está é algo de fantástico. O vitral do vão
central é para sentar e ficar babando. Além de roupas, ainda existem sessões
de maquiagem, acessórios, móveis, gourmet, produtos para casa... Dê uma olhada
no site (www.champselysees-paris.com).
Le Bon Marché – Loja enorme. Dizem que tem
mais de 5.000 produtos culinários do mundo todo (por isso que a comida deles é
fantástica). Como se já não fosse o bastante, ainda tem itens de vestuário e
beleza.
Lojas Gourmet – Como comentei acima, não
perca a oportunidade de comprar delícias da culinária francesa para comer no
quarto, trazer para você ou para dar de presente. Macarrons, Foie Gras, queijos
maravilhosos, conservas deliciosas, vinhos, doces, pães... Ô saudade...
Lojas de lembranças – Elas estão espalhadas
por toda a cidade, principalmente próximas aos pontos turísticos. Todos os itens
que você possa imaginar e que possam eternizar a sua lembrança de ter passado
por essa cidade tão especial. Os preços variam muito de um lugar pro outro.
Como você sempre vai topar com uma delas, pesquise. Quem der menos leva. Se
você gosta de comprar na mão de ambulantes, pode procurar por eles próximo aos
pontos turísticos. Geralmente eles estão um pouco escondidos por conta da
polícia. Eu preferi comprar em loja mesmo.
Outlet – Dentro de Paris você tem algumas
ponta de estoque na região do Marais, mas o Outlet mesmo fica a uns 20 minutos
de paris. Ele se chama La Vallée Village e seu acesso pode ser feito por
ônibus, carro e até mesmo pelo RER. Não tivemos tempo de ir, mas dizem que ele
tem as marcas mais famosas por preços de 20 a 30% mais baixos. Dê uma olhada no
site (www.lavalleevillage.com) e
se programe. Só não esqueça do limite de bagagem se não for voltar direto de
Paris para o Brasil.
Brechós – Gosta de reciclagem? Esse é o seu
lugar. Particularmente, não lembro de ter passado por nenhum, mas se pesquisar
na net pode achar alguns endereços.
Supermercados e farmácias – Vale o que já
foi falado para os EUA, embora a variedade de produtos não seja a mesma.
Notem que aqui eu não coloquei nenhuma loja
de eletrônicos ou informática. Lá tem Sony, Apple, entre outras, mas os preços
não são tão legais e às vezes pode até sair mais caro que aqui. Então pesquise
antes.
Acho que por enquanto é só, mas no próximo
post veremos o que fazer em Paris. Até a próxima.