sábado, 16 de fevereiro de 2013

Paris parte 2: Como se Locomover, Comer e Comprar.



Paris oferece as mais diversas opções de transporte, dignas de uma grande cidade como ela é. Não vou poder falar de todas, mas tentarei passar algumas dicas conforme o que li preparando a viagem.

Taxis – Não utilizamos e, pra ser sincero, acho que você também não vai precisar. Mas vamos a algumas particularidades sobre o serviço. Os carros têm várias cores, mas os ditos mais confiáveis são os pretos com teto amarelo. Não considere a tarifa do taxímetro o preço final da corrida, pois isso depende muito do humor do motorista, das condições do trânsito, do número de pessoas, do número de malas, do horário.... Deu pra ter noção de que não é muito fácil né?! Vamos a alguns exemplos: a lotação máxima permitida é de 3 pessoas, e cada um a mais paga 3 euros;  só é permitido 1 pacote ou uma mala, independente de quantas pessoas forem no carro, e cada item com mais de 5 kilos paga 1 euro a mais; existe um valor mínimo de 6,40 euros por corrida; após as 17 horas e até as 10 horas a tarifa é diferenciada; os trajetos longos tipo aeroporto, Versailles e Euro Disney podem chegar à bagatela de 100 euros; mas ainda tem alguns adicionais se o trânsito estiver muito carregado, se ele olhar pra sua cara e achar que você tá cheio da grana... Enfim, acho uma bela furada. Meu conselho: só use em caso de emergência, e mesmo assim tente encontrar algum ponto ou local que possa chamar por eles, pois raramente param se você apenas sinalizar com a mão. Veja www.taxisg7.fr.



Ônibus – Pra mim é que nem enterro de anão (que me desculpem meus amigos desprivilegiados em altura). Eu sei que existe mas ainda não vi nenhum.



Les Cars Rouges – Como falei no último post de Santiago, esse é o ônibus vermelho que circula entre as principais atrações turísticas e que inclui como “bônus” um áudio guia que narra em várias línguas a história dos lugares por onde passa. Em Paris ele tem o trajeto bem curto, passando apenas em 9 pontos de interesse muito próximos uns dos outros. Como estava incluso no passe que compramos, resolvemos dar uma volta. Tínhamos direito a 48 horas subindo e descendo à vontade, mas só utilizamos o 1º dia. Como deixamos para utiliza-lo mais tarde, já tínhamos ido a todos os pontos por onde ele passa. Sendo assim decidimos não descer e apenas ficar curtindo a narração nos fones de ouvido. Foi através deles que soube que a Pont de la Concorde (uma das mais belas da cidade) foi construída com as pedras provenientes da demolição da Bastilha, pois assim os franceses sempre lembrariam e pisariam diariamente sobre os restos daquela história tão trágica. Fantástico, não?!! Se tiver tempo de sobra, de uma voltinha. O percurso não dura nem 3 horas e você vai conhecer muito da história do lugar. Dê uma olhada em www.carsrouges.com para maiores detalhes.



Carro – A não ser que você vá viajar ao interior da França, acho que não vale a pena. O trânsito de Paris é bem complicado, assim como a sinalização e leis. Lugar para estacionar é garimpar ouro. Posto de gasolina? Acho que não vi nenhum. Já desistiu?! Não!!! Então opte pelo Autolib. Esse é um sistema automático de aluguel de carros, semelhante ao Velib (ver adiante), onde você retira o carro em um ponto e devolve em outro. São carros elétricos com uma boa autonomia e pagos por hora. Só que para utilizar o sistema, primeiro você tem de fazer um cadastro. Na época que fui ainda estava em implantação, mas pode ser uma boa opção, principalmente à noite. Dê uma olhada em  www.autolib.fr para maiores detalhes.



Bicicleta – Tá com a saúde em dia?! Então use e abuse do Velib. Este pioneiro sistema de aluguel automático de bicicletas, permite que você alugue a sua magrela em um ponto da cidade e devolva em outro, de forma muito simples e barata. O sistema fez tanto sucesso entre os próprios parisienses que hoje já são mais de 1.400 estações espalhadas por toda a cidade. Você efetua o pagamento somente com cartão de crédito internacional, pois o sistema exige a reserva de uma caução para o caso da bicicleta não ser devolvida. O passe pode ser comprado para o dia, para 7 dias ou para o ano todo. Não há dificuldade no processo pelo que pude ver. É seguro andar de bike por lá. Existem ciclovias e leis específicas que regem esse meio de transporte. Infelizmente não utilizei, pois meu preparo físico está mais pra tartaruga que pra lebre. Dê uma olhada em www.en.velib.paris.fr para maiores detalhes.



Barco – Não tá afim de encarar mais o asfalto?! Vá pela água então. Como a cidade é cortada pelo Sena e alguns pontos de interesse são muito próximos a ele, existe um meio de transporte por barco. Ele funciona como todos os outros meios de transporte da cidade. Você adquire o passe válido por 1,2 ou 5 dias e tem direito a viagens ilimitadas. Sinceramente: use somente se quiser um ponto de vista diferente da cidade, pois certamente você fará algum dos passeios de barco existentes. Se quiser mais detalhes: www.batobus.com.



Trem – Na verdade esse é um meio mais utilizado para visitar os arredores de Paris e também para ir a países próximos (Londres, Bélgica e Alemanha, por exemplo). A cidade é servida por 6 grandes “Gares” (as estações ferroviárias de lá). Cada uma delas leva a destinos diferentes. São várias as companhias que fazem esses trechos. A mais fácil de achar na net e que possibilita a compra de passagens on line, é a Eurostar (www.eurostar.com) e ela tem um site em português que permite a compra das passagens (www.raileurope.com.br).



Metrô – Esse é o segundo método que você mais usará. O primeiro?! Aguarde...! Esse é um ponto extenso, então vamos por partes. A primeira coisa a fazer é esquecer-se de querer comprar o ticket por viagem. Você tem que comprar o Paris Visit (www.ratp.fr/en/ratp/c_22088/parisvisite-presentation/), pois ele lhe dará acesso a viagens ilimitadas por um período de 1, 2, 3 ou 5 dias. Com ele você ainda tem descontos no Arco do Triunfo, nas Galerias Lafaiete e nos passeios de barco da Bateaux Parisiens. Você pode compra-lo nos terminais de autoatendimento, pela internet ou nos guichês. Paris é dividida em zonas, sendo que de 1-3 é a metropolitana digamos assim, e 4-6 inclui os aeroportos, o subúrbio e Versailles. Sendo assim, quando for escolher o seu passe leve em consideração o número de dias e as zonas que quer visitar. Como você irá pouco às zonas 3-6, compre seu passe para as zonas 1-3 e quando for a Versailles compre a passagem separada. O sistema de trens é dividido em duas categorias, o metrô convencional e o RER. Mas qual a diferença entre eles?! O metrô serve basicamente às zonas 1-3 e tem estações próximas uma das outras (pinga pinga, digamos assim). Já o RER são trens maiores, que ultrapassam a zona 3 e mais expressos, pois as suas estações são distantes umas das outras. O ticket vale para os dois. O sistema é o mesmo de todos os metrôs, só que o número de linhas pode lhe trazer alguma confusão. Sem pânico. Procure identificar o local que quer ir, então veja o número e cor da linha, o sentido em que deverá ir e a estação em que deverá descer. Na dúvida peça informação. Mas a melhor companhia que você pode ter em Paris é um mapa da cidade e um do metrô. Aí você vai a qualquer lugar. Um detalhe importante: esteja sempre com o seu ticket a mão, pois na maior parte estações você precisará dele para passar novamente na catraca e poder sair. Além do mais, esporadicamente, existem blits da polícia tentando pegar aqueles que estão viajando sem pagar e pedindo para ver o seu bilhete. Se não tiver pra mostrar vai levar uma bela multa, isso se não acontecer algo pior. Portanto, mais uma vez, fique com seu ticket sempre a mão. Outro detalhe: algumas vezes existem linhas paradas por acidentes ou manutenção, então sempre consulte se está tudo certo e tenha um plano B para mudança de trajeto. Consulte o site da companhia que administra o transporte de lá e tire todas as suas dúvidas. O endereço é www.ratp.fr.






A pé - Agora sim, chegamos ao ponto chave da locomoção em Paris e região. Como eu falei no post anterior, se prepare para caminhar bastante. Um bom calçado, alongamento e planejamento são importantes para você não ficar todo quebrado no dia seguinte. Mas não tem muito jeito. Por exemplo: você quer ir do Arco do Triunfo ao Louvre. São 3,4 Km. Vai pegar o metrô?! Nããããããããããooooooooo..... Mas é muito longe!! Dá quase uma hora andando! Não, não é uma hora de caminhada. Essa distância você vai fazer em aproximadamente 4 a 5 horas. O QUÊ?!!! É claaaarrroooo. Veja se não estou certo: neste caminho você terá para ver simplesmente toda a Champs Élysées (com todas as suas magníficas lojas), o Grand e o Petit Palais, a Praça da Concórdia (com o obelisco e suas fontes), a Igreja de Madalein e o Jardim de Tulleries. Vai passar por tudo isso por baixo da terra?!! Me poupe! Como esse exemplo posso citar vários outros. TODA a Paris tem algo pra se ver e a única forma de aproveitar tudo é ANDANDOOOOO...

Depois de tudo isso bateu uma fome não é?!! Pois você estará no berço da melhor gastronomia mundial. Lugar da mais conceituada escola de culinária do mundo: a Le Cordon Bleu. Mas eu não gosto de nada disso! Que Deus não ouça essa sua blasfêmia, mas se quer comer porcaria, lá também tem a praga da Fast Food, embora em muito menor frequência e sem tanta variedade como nos EUA. Não vou nem entrar em detalhes, pra ver se você esquece isso. Como em NY, lá você encontra a culinária do mundo inteiro, da japonesa à brasileira. Mas se quiser se sentir como um francês, coma como eles. Vamos ver algumas opções:

Brasserie – Restaurante com ambiente descontraído e com pratos simples. Algumas cervejarias também recebem esse título. São várias as opções, então quando vir uma dessas, pare, dê uma olhada no cardápio e sente sem pestanejar. A comida é sempre muito boa.



Patisserie – Loja especializada em bolos e doces. O paraíso para alguém como eu. Os doces de lá não são tão açucarados quanto aos de cá, mas nem por isso deixam de ser deliciosos. A vitrine de uma loja dessas é um espetáculo por si só. É impossível passar e não entrar.



Boulangerie – É o nome que se dá a padaria de lá. Só que chamar aquilo de padaria é até um sacrilégio. Aquilo é uma verdadeira boutique de pães. São tantas as possibilidades... Se vacilar dá pra comer um tipo diferente por dia durante um ano inteirinho! E as baguetes!! Saborosíssimas... Faça como os locais: compre uma e leve pro hotel embaixo do braço (acho que uma parte do sabor está aí).



Macarron – Não sabe do que se trata?! É simplesmente o doce mais característico da cidade. Muito saboroso. Ele lembra um pouco o nosso Bem Casado, só que a massa é feita com um delicado suspiro e o recheio tem dezenas de sabores diferentes, de chocolate a pistache. São várias as lojas que vendem o produto e eles são comercializados como itens de luxo (o preço também é). As embalagens para presentes os deixam como se fossem verdadeiras joias. Se você quer o melhor e o mais tradicional, tem de procurar uma das lojas da Ladurée (www.laduree.fr). Experimente e não deixe de trazer para presentear os mais queridos (eu aceito também viu!). Recentemente vi uma loja da Ladurée no Shopping JK Iguatemi em São Paulo (até nisso os caras são privilegiados).




Comida de rua – Pode comer sem medo. As opções são várias. Sorvetes, crepes, sanduíches, churros... Até nisso os caras são bons. E são muito profissionais. Os locais são muito limpos e organizados. Melhor que muito restaurante por aqui. O que tive oportunidade de provar, não me arrependi. Abaixo da Torre, no Trocadero e até na Champs Élysées. Eles estão espalhados pela cidade, então escolha o tipo e vá fundo. Isso sem falar nas feirinhas de rua, oferecendo frutas, comidas caseiras, doces...



Lanches rápidos – Você tem as fast foods tradicionais (eu só lembro de ter visto a Mc Donalds), mas também tem inúmeras opções de comidas rápidas com sabores de todo o mundo. Lembro-me de, no caminho para o hotel, termos parado em um local que servia comida turca e pedimos um sanduiche com frango e outro com carne de carneiro para comer no quarto. Simplesmente deliciosos! E como ele existem vários na cidade, com várias nacionalidades e preços bem convidativos.



Supermercados – Não deixe de ir. Além de poder ver e comprar alguns produtos que nunca vai encontrar aqui (alguns tipos de queijo por exemplo), eles tem grandes alas de comida pronta. São sanduiches, massas, pães, doces e até refeições completas. Uma mão na roda para comida boa e barata, para quando bater a fome e para levar pro hotel.



Degustação de Vinhos – Na cidade existem alguns locais onde você poderá se iniciar no mundo dos vinhos, com cursos e degustações. Se você é amigo de Baco, não perca. A qualidade dos exemplares servidos é algo de excepcional. Um dos lugares mais comentados é o Ô Chateau Wine Tasting. Entre no site (www.o-chateau.com), veja as opções e reserve a que mais lhe agradar.



Refeições temáticas – Que tal um jantar enquanto faz um cruzeiro pelo Sena? Ou talvez a 100 m do chão, no primeiro andar da Torre Eiffel? Melhor. Que tal jantar assistindo alguns dos mega shows dos Cabarés parisienses? Lá você tem essas e muitas outras opções. Se dê ao luxo de fazer pelo menos uma! Que não seja pela comida, mas ao menos pelo momento. Posso garantir que ficará na sua memória para sempre.



Restaurantes estrelados – Joël Robuchon, Alain Ducasse, Guy Savoy... Já ouviu algum desses nomes? Pois estes são simplesmente uns do mega stars da culinária mundial. A maior parte dos maiores Chefs do mundo, está na França e, particularmente, em Paris. Todos construíram os seus famosos restaurantes lá. Não sei se você já ouviu falar do ranking da Michelin. Tudo bem, isso é coisa de gordo mesmo. Mas ele qualifica os restaurantes conforme a qualidade da sua comida, serviço e outros fatores, em uma a três estrelas. Ter 3 estrelas da Michelin é considerada a maior honraria que um chef e um estabelecimento podem ter. Pra você ter ideia, no mundo todo existem apenas 86 restaurantes que conseguiram esta honra, 26 deles estão na França e 12 em Paris. Para ter acesso a um desses patrimônios da cozinha mundial você tem de fazer a reserva com pelo menos 6 meses de antecedência, pois são ambientes exclusivíssimos e com pouquíssimas mesas. Se você gosta de apreciar uma comida celestial e tiver cacife para bancar, não pense duas vezes. Se não tem, contente-se com uma comida para semideuses e vá a um de 2 ou 1 estrela. Quer uma dica? Quer experimentar sem gastar tanto? Não terá o mesmo glamour, mas tente ir na hora do almoço. Os menus são fixos e os preços bem mais em conta.



Vou lhe contar as minhas experiências. Já tinha atravessado o atlântico, tinha pegado o euro com uma cotação razoável na época, estou com o amor da minha vida em Paris... Eu vou mais é meter o pé na jaca mesmo!!! Daqui fiz a reserva de 2 jantares temáticos e 1 jantar em um 1 estrela da Michelin (os 3 e 2 estrelas já estavam lotados 3 meses antes). Os outros eu deixei a cargo do destino. Utilizei a tática de 1 bom jantar com uma noite livre, pra não fazer tudo de vez. Nos dias livres comíamos basicamente em locais de comida rápida (na rua, em lanchonetes...) ou passávamos no supermercado e comprávamos pra levar pro quarto. Vamos lá então:


Restaurante 58 Torre Eiffel (www.restaurants-toureiffel.com) – O primeiro escolhido foi este restaurante. Localizado no 1º andar da Torre ele oferece uma vista fantástica para o Trocadero. Estrategicamente escolhi a reserva para o horário aproximado do por do sol, que naquela época era em torno das 20 horas. Escolhi a opção de menu degustação de 6 pratos harmonizado com vinho. A comida não era fantástica, mas muito saborosa. De qualquer forma aquela vista, aquela música, aquele ambiente a meia luz, a companhia... Tudo transformou aquele em um momento mágico. O código de vestimenta pede ao menos um blazer, mas vi gente de tênis e jeans, porém não é adequado. Lá em cima faz muito frio, então não se esqueça de levar um casaco.


Fachada do restaurante


Antes de entrar


Vista da nossa mesa

Por do Sol


Na saída

Bateaux Parisiens (www.bateauxparisiens.com) – Cruzeiro jantar realizado no cair da noite, onde você pode aproveitar a vista dos pontos turísticos iluminados, enquanto navega pelo Sena. Na hora que você passa pela torre é simplesmente fantástico. Também escolhi a opção de menu de 6 pratos harmonizado com vinho. Como na torre a comida era saborosa, mas não fantástica. Porém, mais uma vez, toda a magia que havia em torno do momento fez tudo valer muito a pena. Não esqueça o casaco e vá preferencialmente de blazer.


Vista da nossa mesa

Chez Clément (www.chezclement.com) – Achado ocasionalmente próximo a Ópera Garnier. Estávamos com amigos e tivemos a oportunidade de experimentar uma boa carne por um preço bastante em conta. Excelente achado com excelentes companhias. Recomendo.


A fachada
Okito – Outro achado, desta vez muito próximo ao nosso hotel. Restaurante japonês muito bom. Na verdade ele oferece uma série de pratos orientais. Além dos bons sushis e sashimis, tivemos a oportunidade de comer bons frutos do mar. Também recomendo.



La Truffiere (www.la-truffiere.fr) – Com certeza uma das melhores refeições que fiz em minha vida. E ele só tem 1 estrela da Michelin!!! Imagine o de 3 estrelas!!! O ambiente é dividido em um subsolo, que é bem rústico e se parece com uma adega, e o andar térreo, onde está o salão principal. Salão é modo de dizer. O local é bem pequeno e tem poucas mesas, mas em compensação a cozinha é grandiosa. O atendimento é super profissional. O maître, ao saber que éramos brasileiros, fez questão de tentar explicar os pratos em espanhol para que pudéssemos entender melhor. Mais uma vez optamos por um menu degustação de 6 pratos harmonizado com vinho. Cada prato que chegava à mesa era uma surpresa diferente. Nada de muita extravagância, pratos simples, mas com ingredientes de extrema qualidade e uma combinação de sabores simplesmente indescritível. Se os pratos eram uma surpresa atrás da outra, os vinhos então... Nunca tinha experimentado vinhos tão saborosos. Champanhe, branco, tinto, sobremesa... Todos extremamente saborosos e combinando perfeitamente com os pratos. Estou com água na boca só de lembrar e descrever aqui. E você?!! O preço eu nem lembro, mas vou lhe dizer: se eu tivesse de pagar o dobro, ainda assim ia novamente. Como diria a Martercard: São momentos que não tem preço.


A fachada
O interior
A comida
Bom. Barriga cheia, vamos às comprassssss...

No geral a Europa não é tão vantajosa quanto os EUA para compras. Em Paris, particularmente, isso é mais evidente. Ela é uma cidade bastante cara, mas sempre existem aqueles lugares onde se consegue uma boa barbada. Praticamente não comprei nada lá, mas podemos falar algumas coisas pela observação.

Champs Élysées – Esta é “A” avenida. Lá estão concentradas desde as grifes de maior luxo, até pequenas galerias com lojas um pouco mais modestas. São todos os tipos de item também, de vestuário a culinária. Se você já foi ao carnaval de Salvador, estará preparado para a Champs. Passei por lá duas vezes, e ela estava completamente lotada as duas. São pessoas de todo o mundo, transitando, comendo, comprando... Uma boa confusão. Não deixe de ir, nem que seja para só olhar as vitrines e os transeuntes. Dê uma olhada em www.champselysees-paris.com.



Mercado de pulgas – São vários em Paris. Alguns mais organizados e com boa infraestrutura, outros em barraquinha na rua mesmo. Tivemos a oportunidade de passar por dois deles, próximos a igreja de Notre Dame e ao palácio de Versailles. Geralmente os vendedores já tem certa idade e é interessante vê-los comercializando aquelas relíquias. São livros, discos de vinil, prataria, porcelanas... Mas tem também aqueles que vedem deliciosas guloseimas caseiras. Mais frequentado pelos locais é muito legal para observar seu comportamento. Mas não deixe de ficar ligado nas barraquinhas, pois pode achar coisas muito bonitas. Se informe na net sobre locais e horários de funcionamento.



Galerias Lafayette – Talvez o melhor lugar para compras. Loja multimarcas com bons preços e alguns ótimos achados. A magia começa no local. O prédio onde ela está é algo de fantástico. O vitral do vão central é para sentar e ficar babando. Além de roupas, ainda existem sessões de maquiagem, acessórios, móveis, gourmet, produtos para casa... Dê uma olhada no site (www.champselysees-paris.com).



Le Bon Marché – Loja enorme. Dizem que tem mais de 5.000 produtos culinários do mundo todo (por isso que a comida deles é fantástica). Como se já não fosse o bastante, ainda tem itens de vestuário e beleza.



Lojas Gourmet – Como comentei acima, não perca a oportunidade de comprar delícias da culinária francesa para comer no quarto, trazer para você ou para dar de presente. Macarrons, Foie Gras, queijos maravilhosos, conservas deliciosas, vinhos, doces, pães... Ô saudade...



Lojas de lembranças – Elas estão espalhadas por toda a cidade, principalmente próximas aos pontos turísticos. Todos os itens que você possa imaginar e que possam eternizar a sua lembrança de ter passado por essa cidade tão especial. Os preços variam muito de um lugar pro outro. Como você sempre vai topar com uma delas, pesquise. Quem der menos leva. Se você gosta de comprar na mão de ambulantes, pode procurar por eles próximo aos pontos turísticos. Geralmente eles estão um pouco escondidos por conta da polícia. Eu preferi comprar em loja mesmo.



Outlet – Dentro de Paris você tem algumas ponta de estoque na região do Marais, mas o Outlet mesmo fica a uns 20 minutos de paris. Ele se chama La Vallée Village e seu acesso pode ser feito por ônibus, carro e até mesmo pelo RER. Não tivemos tempo de ir, mas dizem que ele tem as marcas mais famosas por preços de 20 a 30% mais baixos. Dê uma olhada no site (www.lavalleevillage.com) e se programe. Só não esqueça do limite de bagagem se não for voltar direto de Paris para o Brasil.



Brechós – Gosta de reciclagem? Esse é o seu lugar. Particularmente, não lembro de ter passado por nenhum, mas se pesquisar na net pode achar alguns endereços.



Supermercados e farmácias – Vale o que já foi falado para os EUA, embora a variedade de produtos não seja a mesma.



Notem que aqui eu não coloquei nenhuma loja de eletrônicos ou informática. Lá tem Sony, Apple, entre outras, mas os preços não são tão legais e às vezes pode até sair mais caro que aqui. Então pesquise antes.

Acho que por enquanto é só, mas no próximo post veremos o que fazer em Paris. Até a próxima.