segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Agora no Face!!!

Bom galera.
Próximos a completar 1 aninho estou inaugurando este canal para tentar divulgar melhor o Blog e mantê-los melhor informados das atualizações.
Quero também agradecer a todos pela audiência e apoio.
Divulguem a todos das suas listas!!!
Passei um tempo meio parado, mas pretendo retornar com força total.
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Na Califórnia é diferente irmão! – Chegando e Saindo.


Após um longo e tenebroso inverno sem posts voltaremos com força total (pelo menos eu espero que sim!).

Iniciaremos com este post o relato da nossa última viagem que foi pelo estado da Califórnia nos EUA.

Nosso roteiro se iniciou por San Francisco e foi até Los Angeles passando 2 dias no volante percorrendo a estrada US1, uma das estradas cênicas mais espetaculares dos EUA.

Essa viagem foi realmente especial. A começar pelo preço que consegui.

Mais ou menos em abril, estava eu na madrugada divagando na Net quando surge um alerta de promoção do MelhoresDestinos com passagens saindo de salvador pela American Airlines por 650 reais.

Isso mesmo!!!

É claro que a esmola não vem completa, pois a passagem era para Atlanta. Mas pagar 1500 reais o casal!!! Podia ser até para o Alasca, e de ônibus...!

Outra coisa boa era que existiam conexões largas, de cerca de 12 horas em Miami, na ida e na volta. Ou seja, dormiríamos 1 noite na ida e passaríamos o dia inteiro na volta. Muito bom pra descansar e para fazer as últimas comprinhas antes de voltar.

Nós seguimos por Atlanta, mas existem inúmeros voos saindo de Miami e de muitas outras cidades norte-americanas. Os voos do Brasil para a Califórnia não são diretos, geralmente fazem conexões em outras cidades dos EUA, no caso das companhias americanas, ou em cidades como Panamá e Colômbia, no caso da Copa e da Avianca, respectivamente. Mas eu ainda acho mais simples e tranquilo entrar por Miami (acho que já deu pra notar que eu adoro essa cidade).

Bom. Já descrevi uma vez como é esse voo da American de Salvador a Miami, mas não custa repetir. O avião é um pau de arara!!! Só falta a aeromoça anunciar: Favor alocar suas galinhas e porcos nos compartimentos acima dos seus assentos ou abaixo do assento à sua frente... Ô voozinho desconfortável! Mas vamos lá. Estamos indo pro paraíso mesmo... Vale o perrengue do transporte. Mas que eles podiam dar uma melhoradinha, podiam!

O voo foi aquela coisa super básica. Uma aeromoça que falava português apenas, TVs apenas no corredor com programação escassa e sem áudio (o sistema de som deu pau – mas foi ótimo para exercitar a leitura labial – o fantástico vai me contratar na próxima), comidinha sem muitos atrativos... Pouco mais de 8 horas de viagem toleráveis.

Esse é 1 dos motivos pelos quais vale a pena parar uma noite em Miami. Outro motivo é poder pegar um show, ou jogo de basquete ou... O voo chega lá por volta das 17:30 – 18:00 horas, mas não se esqueça de toda a burocracia da imigração, trânsito e etc. Geralmente você conseguirá se safar lá pras 20 horas.

Vamos relembrar um pouco os trâmites imigratórios agora. Miami ainda é um dos lugares mais tranquilos para se entrar nos EUA. Primeiro eles “adoram” os brasileiros, depois muitos funcionários da imigração falam espanhol e até português! Não precisa nem dizer que estar com o passaporte e o visto em ordem são pré-requisitos básicos. Seu passaporte tem de estar a pelo menos 6 meses da data de expiração. Se ele já expirou, mas o seu visto está nele, leve-o juntamente com o novo (Não rasgue a folha do visto ou faça qualquer outra coisa estúpida, pelo amor de Deus!). Não se preocupe muito com as perguntas, procure apenas estar tranquilo e ser sincero. Só seja brincalhão se o funcionário for com você. As perguntas são as básicas: quanto tempo, qual sua profissão, qual objetivo da viagem, quanto de dinheiro está levando, tem algum parente morando lá, onde vai ficar... Raramente eles pedem alguma documentação comprobatória, mas é sempre bom deixar a mão algum documento que comprove seus laços com o Brasil e sua não intenção em permanecer por lá (imposto de renda, registro de imóvel, carta do seu empregador,...). Terminadas as perguntas o seu passaporte é carimbado com a data limite em que você poderá permanecer lá, suas digitais são escaneadas e uma foto é tirada. Nesta etapa você não entregará o formulário de imigração que recebe no avião.

Ufa! Consegui passar!!! Estou na terra do tio Sam!!!

Calmaaa...

Você ainda terá de passar com suas malas pela segunda fase da imigração.

Após sair da primeira etapa você estará na área de embarque do aeroporto de Miami. Olhe para o alto e siga a placa Baggage Claim. É lá que suas malas estarão. Algumas vezes você terá de pegar um pequeno trem de superfície para chegar até lá. Não se assuste. Chegando na área de bagagem procure nos monitores em qual esteira estão as do seu voo. Na maior parte das vezes elas já estarão fora da esteira esperando por você. Pegue as suas e siga para a saída. Lá você passará pela segunda parte da imigração. É aí que você tem que entregar o formulário preenchido no avião. O funcionário lhe fará mais algumas perguntas, principalmente sobre alimentos e dinheiro. Se ele acreditar em você as portas do paraíso se abrirão. Se ele não acreditar, vai lhe mandar pra passar pelo Rx. Aí meu amigo... Se acharem aquela cocaína que você está levando para algum amigo ou aquela bomba preparada para algum atentado... Só lamento por você.

Se você tiver uma conexão larga como a nossa, existe um hotel dentro do próprio aeroporto (Carooo!!!) ou vários outros próximos. Alguns com o transfer incluso na diária. Como temos onde ficar, conseguimos economizar uns bons trocados.

De Miami existem inúmeros voos de várias companhias para diversos destinos da Califórnia, mas como a nossa passagem era para atlanta, seguimos viagem na manhã seguinte.

Esta segunda parte do voo foi por uma companhia que ainda não tinha voado, a American Eagle. Esta é uma companhia como a nossa Passaredo ou a Trip. Ela faz voos de curto trajeto, ligando cidades menores e em aviões turbohélice de pouca capacidade. O voo foi rápido e também simples. Praticamente não existe serviço de bordo e absolutamente nenhum entretenimento.

O aeroporto de Atlanta é GIGANTESCO, mas relativamente fácil de se entender. Ele é como se fosse uma espinha de peixe. Em uma das extremidades é o terminal doméstico e na outra é o internacional. Entre eles existem 4 terminais ligados por um trem subterrâneo. Tudo é muito bem sinalizado, tornando fácil se achar no meio de tamanha imensidão. A Delta domina praticamente 80% do movimento do aeroporto e de lá partem voos com os mais diversos destinos, do Japão à Europa.

Consegui um bom voo direto para San Francisco no mesmo dia, mas, por precaução, peguei o intervalo de 6 horas entre a minha chegada e a partida para SanFran. Isso não chega a ser um problema no aeroporto de Atlanta. São tantas as opções para uma boa refeição, ou compras... Existe até mesmo uma opção se o seu negócio é tirar um cochilo, é o Minutes Suites (minutesuites.com). Ele fica localizado no Concourse B e nada mais é do que pequenas cabines equipadas com um sofá-cama, televisão e internet. Muito bom e silencioso para um repouso (utilizei em outra viagem que fiz a Atlanta, mas isso é pra outro relato).

A Delta é uma boa empresa, pontual, com bom atendimento... Mas, infelizmente, seus voos não são muito diferentes dos demais. Existe um diferencial que é o de oferecer acesso wi-fi dentro da aeronave, mas o seu custo de 14 dólares por 2 horas é bem salgadinho. Todos os voos internos nos EUA não oferecem serviço de bordo gratuito, mas existe um cardápio com boas opções, como café Starbucks, e por valores que não são muito diferentes dos que você pagaria no aeroporto. O padrão da aeronave é o mesmo das nossas empresas nacionais.

O aeroporto de San Francisco fica a beira mar e também é bem grandinho. Como todos os dos EUA (pelo menos todos pelos quais passei) você desembarca na área de embarque e segue as indicações para pegar sua bagagem. Muitas vezes a própria aeromoça indica a esteira onde estarão as bagagens quando o avião está taxiando. Após pegar as malas é só seguir a indicação para a área de transporte. Lá estarão a sua disposição os táxis, transfers, ônibus de alguns hotéis... Existe também uma estação do metrô, mas que lhe levará somente até o centro. Infelizmente não poderei dar maiores detalhes deste aeroporto, pois só desembarquei nele e, como estava ansioso para chegar ao hotel, após pegar minhas malas, peguei o táxi e me mandei.

Na volta embarcamos pelo aeroporto de Los Angeles. Também não lembro muito dos detalhes deste aeroporto, mas não tivemos maiores problemas para embarcar em um novo voo direto pela Delta. Ele fica bem distante do centro da cidade, praticamente a beira mar também. Lá as coisas também são meio megalomaníacas, vários terminais e companhias aéreas de todo o mundo, então vale a pena chegar um bom tempo antes do voo.

Mais uma vez, antes de chegar a Miami e poder retornar ao Brasil, dormimos 1 noite em Atlanta, pois nosso voo chegaria próximo as 10 h da noite e embarcaríamos às 06:40 h da manhã. Isso não chega a ser um problema pois existem vários hotéis muito confortáveis próximos ao aeroporto. Um fato curioso é que a temperatura em Atlanta naquela noite era < 10 graus centígrados. Tá bom, estávamos muito próximos ao início do inverno, mas a Georgia é só um pouquinho acima da Flórida!!! Pior ainda. Quando acordamos às 05 h da manhã pra ir embarcar estava fazendo – 2 graus!!! Derrepente começa a chover. Mas não demorou muito e a chuva virou neve!!! Isso mesmo. Nevou em Atlanta!!! Muito Lindo...

Chegamos em Miami quase as 09 h e embarcaríamos para o Brasil às 23:00 h. E agora?! O que fazer nesse tempo?! Você pensou em fazer compras....?! FOI EXATAMENTE ISSO QUE FIZEMOS!!!!

Bom. Antes de falar da epopeia que foi a volta, vamos falar sobre algumas curiosidades dos aeroportos dos EUA. Tudo lá é muito prático. Você mesmo abastece seu carro, pode pagar as coisas no supermercado sem passar pelo caixa... No aeroporto não é diferente. Assim como temos as nossas máquinas de check in aqui, eles também tem lá. A diferença é que lá existe a opção (em algumas companhias e aeroportos) de você mesmo imprimir a sua etiqueta de bagagem e etiquetá-la, o que torna o processo de check in extremamente ágil, sendo que o funcionário só irá pesa-la antes de despacha-la. Mas não se esqueça que todas as malas despachadas são pagas para os trechos internos, e o seu valor é de 25 dólares para a 1ª bagagem. Você deve obedecer o tamanho padrão e peso até 23 kg, sendo o valor crescente conforme o número e peso das bagagens. Não fique confuso ao sair do avião e se deparar com a área de embarque, pois lá é assim mesmo. E como os aeroportos são gigantes, geralmente você terá de caminhar muito para achar as suas malas, que geralmente já estará até fora da esteira lhe esperando tamanha a demora pra você chegar. Tudo é muito bem sinalizado, algumas vezes até em espanhol, então é só seguir as placas. Sabe aquela confusão toda pra embarcar?! Lá é igualzinho, só que um pouco mais civilizado. Contenha o seu instinto assassino e tenha calma. Olhe o grupo de embarque que está na sua passagem e aguarde ser chamado. Fique de olho nos monitores pois mudanças de porta de embarque não são incomuns. Não perca muito tempo nas áreas de check in para comer ou fazer compras. Despache a sua mala e siga logo para a área de embarque. Você não acreditará o quão demorado pode ser e quanta burocracia pode-se ter para passar por um Rx, na verdade um scaner corporal. Procure já ir sem cinto e colocar sua carteira, celular, mialheiro, cofrinho... na mala de mão. Tire ainda o casaco, o chapéu e os sapatos. Obedeça as indicações dos oficiais (que não são um poço de simpatia) e prepare-se para ter toda a sua intimidade revelada. Não esqueça que líquidos com mais de 100 ml irão para o lixo, assim como sprays e qualquer outra coisa que possa parecer suspeita. Todos os aeroportos têm sites extremamente informativos, com mapas, serviços, direções e muitas outras informações extremamente úteis. Não deixe de dar uma olhada neles antes de viajar.

Agora vamos a nossa aventura da volta. Antes, gostaria de advertir que isso não é uma história de ficção. Surpreendentemente embarcamos no horário para o voo de volta no ônibus da American Airlines. Todos ocupando seus lugares, com suas galinhas importadas desta vez. Prontos para partir?! NÃO. Comandante: “Senhores passageiros. Teremos de trocar o computador de navegação da aeronave que foi pro saco. E isso levará provavelmente toda a eternidade. Enquanto isso peço que fiquem sentados sem fazer absolutamente nada.” Ok. Talvez não tenham sido exatamente essas palavras. Mas foi algo muito próximo. Foram 1:44 min até conseguir consertar o bichinho. Mais alguns minutinhos pra re-abastecer a aeronave... Prontos?! NÃO! Depois da aeromoço colocar pela 8ª vez as instruções de segurança, eis que surge um filho do capeta de seus 11-12 anos e começa a fazer um escândalo, dizendo que não ia decolar, que queria falar com o comandante, que queria que abrisse a porta, que ia morrer... Nessa última quase que ele acerta. A sorte dele é que meu cinto de segurança estava afivelado e travado. O bom é que a aeromoça não entendia nada que ele falava (não havia legenda em inglês) e seguiu com o taxiamento da aeronave. Que bom meu Deus, estávamos no ar... Pude enfim cochilar em paz. Pelo menos até a hora que fui despertado pela aeromoça para por meu assento na posição vertical, pois iríamos pousar. Que bom. Já chegamos!!! Nem senti! Eis que olho para o relógio e vejo que só havíamos voado 3 horas. Quando chegamos ao solo, ainda à noite, as placas do aeroporto todas em espanhol. Meu Deus fui abduzido!!! O avião quebrou novamente?!!! Cheguei no céu paraguaio?!!! Nada disso. Paramos em San Juan – Porto Rico pra desovar um cidadão que incorporou um caboclo maldito e estava ameaçando a tripulação e alguns passageiros. Mais 2 horas até despachar a criatura, preencher papéis, por combustível na aeronave... Mais uma vez no ar, esperando que o ebó que fiz no banheiro exorcisasse todas as demais entidades presentes naquele voo. Acho que deu certo, pois conseguimos chegar a Salvador 5 horas após o horário previsto (minha mãe já estava providenciando o velório). Pra fechar com chave de ouro, a loira má da polícia federal acordou com o encosto do cara do avião, e tava abrindo a mala da galera todaaaa... Ainda bem que eu peguei a fila de bens a declarar...

Bom. No fim tudo acabou dando certo. Graças a Deus. A viagem valeu muito a pena e essa é mais uma história para contar e dar risada.

No próximo ano seguiremos com nossa viagem falando sobre onde ficar.


sábado, 14 de setembro de 2013

Guia definitivo para montar sua viagem – Comer e comprar


Estes são os nossos últimos tópicos na série do Guia de Viagem, não será um post longo, pois dicas específicas estarão nos locais específicos, mas que merece algumas considerações gerais.

Quando o negócio é comer, é comigo mesmo!!!

Todo e qualquer lugar sempre terá “O” restaurante que deve ser visitado, mas também tem vários locais que devem ser “descobertos”. Mais uma vez os blogs entran aqui como grandes auxiliares, descobrindo e revelando ótimos lugares. Mas não deixe de explorar e fazer o seu próprio ranking também.

Nunca deixe de explorar um pouco da culinária local e experimentar novos sabores. Você poderá odiar, mas também se apaixonar perdidamente. Essa segunda opção é a pior, pois vai ser difícil achar aquela comidinha novamente!

Evite ao máximo as fast foods, a não ser para um lanche de última hora ou para experimentar aquele McAlgumacoisa que só tem naquele lugar.

Use e abuse das padarias e supermercados. Você não pode imaginar a quantidade de coisinhas deliciosas e prontas para serem consumidas, além de muito mais baratas que em qualquer outro lugar. Alguns hotéis oferecem cozinhas com microondas, fogão, geladeira... O que pode ampliar consideravelmente a sua quantidade de opções.

Se você for em algum bairro temático, tipo liberdade ou bexiga (pra citar algo local), deixe para fazer as refeições por lá. Geralmente esses locais oferecem excelentes opções pra uma boa refeição temática.

Permita-se algum luxo. Você trabalha tanto pra quê?! Ir a um restaurante estrelado pode lhe proporcionar momentos inesquecíveis! Nem que seja a conta.

Pense duas vezes antes de incluir as refeições na diária do hotel, principalmente a do café da manhã. Esse tema tem especial aplicação para os EUA e alguns países da Europa, pois o café é caro e muito pobre em opções. Muitas vezes é preferível comprar algo no supermercado ou padaria da esquina e comer no quarto. Cuidado também nos lugares onde você escolhe o tão desejado “all inclusive”, pois as vezes o hotel não oferece tantas boas opções quanto o local que você está visitando.

Como última dica, evite fazer 3 grandes refeições ou terá muito excesso de “bagagem” pra trazer de volta ao Brasil. Faça um bom café da manhã e escolha a sua segunda principal refeição entre o almoço ou o jantar, a depender do seu roteiro.

Ah! Já ia esquecendo! Se você for dependente de feijão e farinha ou da comidinha de casa, esqueça de levar suas marmitas se for para fora do país, mesmo que sejam produtos industrializados. A maioria dos países é extremamente rígida com a entrada de qualquer tipo de gênero alimentício seja ele em natura ou industrializado. Esse recado é especial para as mamães e papais, pois mesmo a papinha ou leite que seu filho adora poderá ser barrada e até mesmo lhe trazer problemas para entrar no país. Se você ou seu filho(a) precisa de algum tipo específico de alimento, leve uma declaração médica ou receita em inglês que comprove que você precisa daquele alimento, e não esqueça de mencionar na folha que você preenche na imigração que está carregando um produto alimentício com você. Isso vale para a volta ao Brasil também! Os dutty frees têm boas opções se você quer trazer algo local para casa sem tantos problemas. Mas se quiser você pode até tentar esconder aquela guloseima, ervinha ou farinhazinha de trigo do capeta na mala, mas vá por sua conta e risco!

Para o segundo  tópico, a pessoa mais apropriada para falar seria a minha queridíssima, lindíssima e consumista esposinha, mas ela está com as mãos ocupadas gastando no momento.

Nem preciso dizer que a dica básica é procurar um outlet, não é?! Todo lugar descente tem um (até Salvador vai ter!!!). Muitos dizem que eles vendem coleções passadas, mas da última vez que estive nos States encontrei muita coisa que estava vendendo nas lojas de shopping lá no outlet.

Se você quiser ter uma noção do quanto vai sobrar de dinheiro para sua viagem e ainda fazer o guarda roupa para todos os dias que estiver lá, vá às compras no primeiro ou segundo dia de viagem. Pode ser que você precise ficar comendo um único chiclete o resto da viagem (sabe aquele truque de guardar o chiclete de um dia pro outro e depois só melar no açúcar pra voltar a ficar doce?! Pois é. Nesse nível.), pois estará falido, mas se deixar pro último dia, vai voltar endividado no cartão.

Falando em forma de pagamento, prefira fazer o pagamento com o cartão pré-pago ou cartão de débito ou em dinheiro. Deixe pra usar o cartão de crédito para as despesas mais inevitáveis de utilizar esse método, como contas de hotel ou aluguel de carros. Se somar tudo isso no cartão e Dilmão continuar ajudando com o dólar, você vai ter de penhorar a sua alma pra pagar a conta. Olha o planejamento financeiro!!!

Às vezes as lojas de ponta de estoque e com ótimas promoções não estão somente nos outlets. Olha os Blogs aí denovo?!! Nunca ví tanto blog com dicas sobre compras espalhado na net! A maioria é editado por mulheres, inclusive. Coincidência engraçada, não é?!

Esse negócio de compras é tão sério que os outlets e shoppings já colocam nos seus sites vários mapas, roteiros, promoções,... Coisa pra qualquer um ficar pirado e já sair sabendo todo o roteiro que irá fazer.

Se você quer viajar para comprar de TV de 80 polegadas até papel higiênico, seu destino deve ser os EUA. Agora se você deseja comprar aquela bolsa Louis Vuitton de R$ 12.000 pela bagatela de R$ 8.000, aí seu destino é a Europa. Mas se o seu negócio é viagem de sacoleiro pra vender no camelô, vá pra Ásia (ou vá mais pertinho, na 25 de março mesmo!!!). Ahhhhh..... Você está interessado em algo fácil de vender, com retorno maior e mais imediato!!! Então vá pra Bolívia, Colômbia....

Cuidado com os limites de gastos e de itens que são permitidos para não pagar impostos. No site da receita federal existem detalhes e cartilhas que tiram as dúvidas, mas no geral eles são mais rigorosos com itens eletrônicos. Agora se você quer trazer 50 perfumes...!!! Traga 51, pois 1 você vai ter que dar de presente para o(a) oficial da polícia federal no aeroporto. 

Bom pessoal. Espero ter ajudado um pouco a todos com esse pequeno guia.

Nos próximos posts retornaremos aos nossos relatos de viagem. 

Vai ficar aí parado ou se lançar ao mundo.

Fica a mensagem abaixo.




sábado, 7 de setembro de 2013

Guia definitivo para montar sua viagem – Passeios


Quem é que viaja e não quer conhecer um pouco mais do destino ou dos lugares próximos?!

Um museu, uma igreja, um prédio, ruinas antigas, um marco....

Mas não adianta. Por mais que você tente, nunca conseguirá ver todas as atrações que o seu destino tem a oferecer em uma viagem com menos de 20 a 30 dias.  Principalmente quando estamos falando de algumas que não estão na programação turística habitual.

Cada cidade tem seus atrativos. Saber o que lhe interessa e ordena-las de tal forma que caibam nos dias que pretende ficar por lá é o grande segredo.

Para fazer isso é preciso praticar e não ter vergonha de dizer às pessoas que não esteve em um lugar que o mundo inteiro já foi, pois não era do seu interesse.

Uma dica que sempre dou aos que me perguntam é: a primeira coisa a se fazer é um city tour. Independente da duração e da forma com que for feito, e independente de como você for se locomover depois, esse tipo de atividade lhe dará uma noção muito boa da “anatomia” da cidade. Depois fica muito mais fácil saber onde ir, qual a melhor sequência de lugares a se ir sem perder muito tempo, o que se pode descartar... Enfim, uma mão na roda.

Mais uma vez eu digo: não se prenda a atrações super famosas só porque todo mundo já foi e é dita como “obrigatória”. Fazer algo que lhe trará prazer é muito melhor do que passar horas em uma fila e ficar com cara emburrada depois.

Outra dica que também dou aos que me perguntam é:  Você tem 10 dias pra viajar?! Quer ir a 2 cidades?! Então defina o número de dias em cada uma fazendo antecipadamente a sua programação de passeios. Assim evitará de deixar de fazer o que quer e evitará também de ficar ocioso em um lugar que não tenha tanto assim por fazer.

Não se esqueça que a sua programação de dias de passeio deve contar somente com os dias plenos em que estiver no destino. Esqueça os dias de chegada e saída, pois você poderá estar cansado, poderá ter atrasos, imprevistos...

Não esqueça ainda de colocar um dia a mais para as compras (sim, elas podem lhe ocupar um dia inteiro ou mais!) e outro para vadiar, revisitar algum lugar legal, ir a outro que você nem sabia que existia...

Vamos dar uma olhada nas alternativas que dispomos para realizar nossos passeios:
1-      Por conta própria – Sem dúvidas essa é a melhor forma. Nada de corre corre, nada de sobe e desce de dezenas de pessoas de um ônibus, nada daquele cara chato pra acabar com a programação, nada daquele comediante já enchendo o saco... Mas nem tudo são flores também. Eu sempre acho que tem espaço para as duas coisas. Atrações históricas eu sempre prefiro ir com a companhia de um guia, seja exclusivo ou em grupo, pois a visita torna-se muito mais interessante e enriquecedora. É verdade que hoje muitas atrações já contam com áudio-guias em várias línguas, mas vá fazer uma pergunta ao seu áudio guia pra ver se ele responde! Já as atrações naturais, onde o interesse está em contemplar a beleza que a natureza foi capaz de fazer, aí eu prefiro ir sozinho.
A vida do viajante independente sofreu uma revolução com a popularização e globalização da internet. Hoje você consegue reservar de um tudo pela rede, algumas vezes é possível inclusive imprimir os ingressos em casa. É um risco em caso de imprevistos, pois não permitem reembolsos, mas às vezes a atração é tão exclusiva e concorrida, que arriscar faz parte do jogo.
2-      Táxis – Muita gente gosta de contratar taxistas para fazer os passeios meio que por conta própria, talvez pela comodidade, mas acabam gastando uma grana danada e ainda arriscando na segurança. Eu só acho vantajoso quando é para 4 pessoas ou mais e quando o motorista é referenciado por alguém.
3-      Sightseeing – Já falei deles em posts anteriores. São os ônibus de 2 andares que fazem percursos predeterminados pelos lugares turísticos da cidade e permitem que você suba e desça deles quantas vezes quiser pelo período de validade do ingresso. Contam ainda com áudio-guias em diversas línguas que vão contando um pouco sobre a história do lugar e dos seus pontos turísticos. Eles estão presentes nas principais cidades turísticas e eu sempre faço questão de utiliza-los. Acho bastante custo efetivos. É so procurar no Google e você achará algum deles na cidade pra onde vai.
4-      Agências – Alguns tipos de programação realmente são melhores quando feitos com agências. Principalmente os que envolvem culturas e tradições que só um guia local poderão lhe passar. Quando fomos a Cancun, por exemplo, se não tivéssemos ido com um guia local a Chichen Itza, não teríamos aproveitado boa parte do que aprendemos. Outros tipos de passeio exigem uma logística mais complicada, com mudanças de meios de transporte ou várias horas de estrada por caminhos não demarcados no GPS, exigindo uma agência para tal. Hoje você pode fazer isso através do seu agente de viagens ou diretamente com as agencias de receptivo do destino através da internet. Existem sites que vendem os passeios com pagamento antecipado e outras com pagamento apenas na hora do passeio. Particularmente, antes de fechar com alguma agência especifica, sempre pesquiso referências no TripAdvisor, pois os que oferecem o melhor serviço sempre estão lá. Depois eu entro no site delas e reservo meus passeios. Perca um pouco do preconceito, algumas agências trabalham com menores grupos, proporcionando uma experiência bem legal e quase exclusiva.
5-      Agentes independentes – Agora se você quer uma experiência realmente exclusiva, então um agente só pra você é do que estamos falando. Com certeza essa é uma ótima opção, mas que tem um custo proporcional ao que oferece. Se você estiver viajando em grupo e puder diluir o custo, não hesite em procurar a referência de algum agente independente. Hoje muitos já oferecem os serviços pela Net, alguns deles inclusive são brasileiros e tem blogs sobre os destinos em que atuam.

Está perdido e não sabe o que ver?!

As opções são tantas...

Vou lhes dar alguns exemplos de coisas que gosto muito de visitar quando estou no meu destino de viagem.

Atrações imperdíveis (pelo menos para mim):
1-      Museus – Essa é pra quem gosta de história. Estar em um lugar onde você pode respirar o passado e muitas vezes de várias civilizações e períodos da evolução humana é muito bom. E não pense que museu é sempre aquela coisa chata e enfadonha. Existem museus para tudo no mundo, desde museu de bonecas até o museu do sexo. Basta pesquisar qual o museu no seu destino bate com o seu interesse. Reserve algumas horas se o museu for pequeno e monotemático e uma semana se for megalomaníaco como o Louvre ou o Metropolitan.
2-      Zoológicos – Não sou muito a favor deles no seu estilo tradicional. Prefiro as revervas naturais ou alguma coisa no estilo Simba Safári, mas a minha paixão pelos animais fala mais alto. Sempre que meu destino tiver um bom zoológico, lá estarei eu. Agora, se você tem crianças, aí realmente é que não pode deixar de ir. Reserve pelo menos meio turno.
3-      Aquários – Outra atração que considero imperdível. Mas tem que ser em um lugar decente! Eu já tenho 2 aquários em casa e quero mais! Desafio você a ficar de frente a um enorme tanque, repleto de vida, por 10 minutos e não se apaixonar. A placidez e paz é enorme. Tá bom... Você é chato demais pra sentir isso tudo olhando um bocado de peixe abrindo e fechando a boca. Faça pelos seus filhos então. Reserve pelo menos meio turno.
4-      Parques de diversões – Paixão para os americanos, podem ser encontrados quase a cada esquina. Dos minúsculos aos gigantescos, são certeza de horas e horas de diversão para a família inteira. Os temáticos são os melhores na minha opinião. Capazes de lhe imergir em uma atmosfera de sonho e suprir toda e qualquer abstinência de adrenalina que você tiver. Não deixe de ir, mas também não deixe de reservar um dia inteiro para ele.
5-      Lugares históricos – Você tem uma mente fértil?! Eu tenho. Então sempre vou a algum lugar que representou muito à história mundial. Estar em uma igreja destruída pela grande guerra me faz imaginar como teria sido a sensação das pessoas durante aquele evento. Pisar em um templo romano e ver como foram capazes de fazer aquilo é realmente uma sensação indescritível. Reserve horas ou turnos a depender do que for fazer.
6-      Lugares curiosos – Um hotel todo de sal, ou de gelo, uma loja só de relógios antigos, feiras aquáticas,... Cada lugar tem uma atração única, um lugar extremamente curioso e tão exclusivo, que por sí só se transforma em uma atração imperdível. Pesquise antes de ir e reserve umas horinhas para conhecer.
7-      Eventos naturais – Aurora boreal, degelo dos glaciares, sol da meia noite, avistamento de baleias, caminho de Santiago de Compostela... Eventos únicos, grandiosos e surpreendentes. Muitos chegam a ser o único motivo da viagem.
8-      Obras únicas – Templos romanos, ruínas gregas, Moais, pirâmides... Incríveis obras da humanidade, muitas delas de origem indefinidas, são capazes de espertar fascinação. Muitos tem como objetivo das viagens explorar um pouco destes mistérios.
9-      O fundo do mar – Mergulhar é um dos melhores esportes do mundo. No início é um pouco clautrofóbico, mas começando pelos menos profundos e mais coloridos, você com certeza vai se apaixonar como eu me apaixonei. Desafie os seus limites e reserve algumas horas para fazer um batismo. Hoje é muito fácil encontrar operadoras que oferecem um bom serviço, com muito baixo risco e com uma boa experiência a oferecer.
10-   Os parques naturais – Yellowstone, Yosemite, Everglades... Atrações de uma beleza natural indescritível e que podem render dias de entretenimento, percorrendo trilhas, acampando, fazendo esportes de aventura, ou simplesmente fazendo passeios de um dia inteiro.
11-   Os grande monumentos – Muralha da China, Monte Rushmore, Tajmahal... Também são atrações únicas que merecem visitas exclusivas.
12-   Eventos esportivos – Copa do mundo, Olimpíadas ou simplismente um jogo da NBA. Posso considerar estas também atrações turísticas tamanha a sua significância. Sempre que vou aos EUA procuro ir a algum evento esportivo. Já tive o prazer de assistir a um jogo da NBA e um jogo de baseball, e posso dizer que são eventos fantásticos e que rendem excelentes horas de entretenimento. Hoje você pode comprar o ingresso com antecedência e escolhendo os lugares que vai sentar através de sites como o www.ticketmaster.com. Se você esta indo para os EUA, não deixe de ir.  Os ingressos são caros mas valem a pena.


É isso aí gente.

No próximo post vamos concluir essa saga para depois continuar com nossos relatos de viagens.

Até lá.



sábado, 31 de agosto de 2013

Guia definitivo para montar sua viagem – Locomoção.


Agora é a vez de se locomover.

A melhor forma é, sem dúvida nenhuma, a pé. Essa é a uma das poucas delas que faz bem a saúde (se é que você tem isso), permite que cada detalhe a sua volta possa ser observado com cuidado, pode proporcionar boas surpresas....

Quer um exemplo?!

Podia lhe falar de vários, mas pra resumir foi só a pé que conseguimos descobrir bons restaurantes, boas lojinhas, atrações inusitadas...

É claro que você não vai fazer isso a cidade inteira, mas deve dividí-la por zonas, essas sim coberta com longas e prazerosas caminhadas.

Não quer caminhar de jeito nenhum?!

Então vamos ver se consigo lembrar as outras opções:
1-      Carro – A opção mais cômoda e óbvia, mas nem sempre a melhor. Em cidades como Nova York e Paris, andar de carro pode ser um martírio devido o trânsito pesado e a falta de lugares para estacionar. Já em outras como Miami e Santiago, ele será o seu maior aliado.
A primeira grande dúvida de todo mundo que viaja para fora do Brasil é se é ou não necessária a posse da carteira de habilitação internacional. A resposta é simples: Não. Não é obrigatória, mas é recomendável, principalmente no caso de acidentes ou infrações de trânsito. Mas só de pensar na burocracia que a gente enfrenta nesses Detrans da vida... Eu sempre desisto. Os únicos lugares que exigem obrigatoriamente este documento são Dubai, Alemanha, Espanha, Itália e o estado da Georgia nos EUA. Fora esses, pode ficar tranquilo.
Ao contrário do Brasil e de alguns países da América do Sul, a maioria dos lugares civilizados tem um processo super simples de alugar um carro. Não tem nada daquilo de ficar olhando cada risquinho do carro em processos demorados e constrangedores. Lá as coisas são bem mais simples. Basicamente a única coisa que eles são rigorosos é com relação ao combustível.
Vou falar um pouco mais sobre o processo de aluguel nos EUA, mais especificamente em Miami. Lá, como na maior parte dos lugares atualmente, as locadoras ficam localizadas em um prédio anexo ao aeroporto e ligados a este por meio de um trem ou sistema de ônibus. Então chegando ao aeroporto geramente é só procurar pela sinalização “Rental Car”. Chegando ao prédio é só procurar o guichê da locadora da sua preferência e iniciar o processo de check in. Esse é o único procedimento que demora em qualquer lugar, por isso eu sugiro que você faça a sua reserva pela internet. Além de garantir o seu carro e as melhores tarifas + promoções, ainda tem o fato de algumas locadoras permitirem o preenchimento dos dados de check in pelo próprio site. Assim agiliza muito o processo. Depois disso você deve ir até onde o seu carro está localizado ou esperar que ele seja trazido até você. Pronto, você está quase livre. Na saída você terá os documentos conferidos e aí sim poderá seguir. Na devolução o processo é super rápido, ele confere o nível de combustível, escaneia um código de barras e pronto, imprime seu recibo e tchau.
Algumas dicas importantes antes e durante o aluguel. Procure conhecer as regras de trânsito no lugar onde for (na argentina é preciso 2 triângulos, corrente para os pneus e outras coisas, por exemplo) e se o carro possui o sistema de passe livre pelos pedágios (SunPass na flórida, por exemplo).
Para maiores detalhes leia o post que fiz de Miami.
Ah! Não esqueça de alugar o carro com GPS, pois em algumas cidades é praticamente impossível andar sem ele. Se você gosta de viajar, faça como eu e compre logo o seu.
Então, se você quiser o conforto de ir para onde quiser e na hora que quiser, opte pelo carro, mas antes procure saber como é o trânsito no local de destino para evitar dores de cabeça.
2-      Moto - Não ando de moto e nem recomendo. Talvez em destinos de aventura ela possa ser uma boa opção e acredito que tudo o que falei sobre os carros se aplica a elas também. De qualquer forma, não recomendo, pois um acidente pode trazer enormes problemas. Agora se você vai alugar uma Harley pra fazer a rota 66, aí é outra história!
3-      Táxis – O meio mais caro sem dúvidas. Mas que também podem ser bem custo efetivos se você levar em consideração o conforto de ir de carro e sem se preocupar em dirigir. Cidades onde o Real está valorizado, como a Buenos Aires, podem fazer esse meio valer muito a pena, mas o contrário também é válido. Outra forma de deixar esse meio mais vantajoso é dividí-lo com outras pessoas, assim o custo cai. Mas cuidado, pois em alguns lugares cobra-se a mais a partir do 3º passageiro. Procure se informar também sobre como é esse serviço no local para onde vai. Em Paris por exemplo, o taxista pode cobrar por malas a mais, a depender de como está o trânsito, se foi com a sua cara...
Muitas pessoas gostam e até recomendam que se contrate um taxista para fazer um tour pela cidade. Se você dividir esse custo com outras pessoas pode valer a pena, mas procure referências do taxista que for contratar. Cuidado nunca é demais.
4-      Ônibus – Não é um meio que eu uso muito (deve ser trauma do tempo de colégio e faculdade), mas lá fora ele é bem eficiente e organizado. As linhas tem vias exclusivas na maioria das vezes e não são tão lotados quanto os nossos. Sem falar que eles não pulam os pontos. Meio muito barato e que em boa parte das cidades faz parte de um sistema integrado de passagens que pode incluir o metrô ou outros meios de conexão no mesmo ticket.
Para o transporte entre cidades pode ser uma opção bem mais em conta que outros meios, sem falar que as vezes dá para você descansar bastante no trajeto.
Um tipo de ônibus que eu sempre uso são os Sightseeing. Serviço composto por um ônibus de 2 andares que faz um city tour pelos principais pontos turísticos do local, permitindo que você desça e suba quantas vezes quiser. Além disso oferecem um audio guia em várias línguas, que descreve um pouco da história do lugar e dos pontos por onde se passa. O valor não é tão barato, mas é bastante custo efetivo se considerar que você pode fazer um city tour no seu ritmo. Mesmo que você decida alugar um carro aconselho que faça um tour desses para ter noção do trânsito, dos caminhos e das atrações que mais valem a pena serem revisitadas com mais calma.
5-      Metrô – Excelente forma de locomoção, quando disponível e bem estruturada. Barata e capaz de lhe levar a qualquer lugar de forma bastante rápida e confortável. É claro que nos horários de pico é meio complicado, mas seu funcionamento até altas horas possibilita uma alternativa segura de retorno ao hotel. As maiores cidades contam com sistemas de passe ilimitado válidos por determinado número de dias, que podem ser adquiridos em máquinas automáticas e que facilita muito as coisas.
Para os que nunca andaram de metrô, não tem segredo. Por mais que os mapas possam parecer confusos, existem algumas regrinhas básicas que vale para a maioria. Geralmente as linhas são classificadas por cores e/ou números. A primeira coisa a fazer é saber qual a estação que você irá descer. Depois você deverá saber a cor/número da linha e prestar atenção ao nome da última parada. Com estes dados deverá procurar a linha da cor certa e seguir no sentido do nome da última estação. Digamos que você queira ir a estação F da linha vermelha, sendo que a última estação deste sentido é a X. Quando você chegar na estação da linha vermelha verá as opções de destino A e destino X (não haverá nenhuma menção do destino F, mas você sabe que ele está na direção do X), então você deverá ir no sentido X e não no A, pois os trens estarão em sentidos contrários. Uma vez dentro do trem você acompanhará as estações até que chegue na estação F e possa desembarcar. Se não houver nenhuma estação da linha vermelha próxima a você, então terá de fazer uma baldeação, que é a troca de trens. Utilizando o exemplo acima, vamos supor que você esteja na linha verde e que ela cruzará com a linha vermelha na estação J. Você deverá então pegar o trem verde até a estação J, desembarcar mas não sair da estação e procurar onde está o embarque da linha vermelha. Encontrando, pegue o trem com direção ao sentido do A, pois o J está depois do F, então você deverá ir no sentido oposto ao do exemplo anterior. Mas a situação pode ficar mais complicada se você precisar fazer mais de 1 baldeação ou se tiver de pegar um ônibus que liga uma estação a outra. Mas aí só na prática, quebrando a cabeça, para aprender.
Deu pra entender?! Então use e abuse do metrô, mas não esqueça de fazer alguns trajeto a pé também.
Em alguns posts, como o de Paris e NY, eu detalho um pouco mais do metrô nestes destinos. Dá uma olhada lá.
6-      Trens – Mais utilizados para viagens entre cidade ou países, não são tão baratos quanto possa se imaginar. Em compensação existem viagens que já são uma atração em si, como a trans-siberiana, o Oriente Express, o Vistadome, entre outros. O conforto e luxo também podem ser coisas surpreendentes em algumas dessas viagens. Deve ser super legal também poder andar em um trem bala japonês. Porém, prepare o bolso.
7-      Barco – Brincadeira?! Não é não. Paris por exemplo, é uma das cidades que tem táxis marítimos. Posso citar ainda NY e Veneza, mas existem várias outras. Como eles geralmente podem levar mais passageiros, também são uma alternativa barata, que podem lhe levar ao seu destino e ainda proporcionar um ponto de vista diferente da cidade.
Eles ainda servem para lhe levar de uma cidade a outra, poupando horas de estrada ou trajetos curtos de avião. Exemplo?! Que eu lembre agora, tem da ilha do Tahiti para Moorea, de Montevideu a Buenos Aires e de Cancun a Isla Mujeres. Mas você já pode perceber que esse é um meio de locomoção que com certeza ainda usará.
8-      Bicicleta – Mais uma vez citamos Paris, que foi pioneira em oferecer este meio de transporte a todos com o Velib (ver o post de Paris). Mas existem outras cidades e locais de menor extensão que oferecem a velha e boa “magrela”como um bom meio de transporte.
9-      Carona – Alguns países tem uma boa tradição em caronas, principalmente para que vai de muchilão. Pessoalmente eu não tenho o menor talento para isso. Já existem sites que organizam as caronas, mas não vá achando que vai ser tudo de graça não! Pelo menos o valor da gasolina você vai ter de rachar.
10-   Animais – Gosta de andar à cavalo, de camêlo, de elefante, de avestrus... Em algumas cidades do mundo é possível optar por algum destes bichinhos dóceis. Eu não confio em nada que tenha vontade própria!!!
11-   Meios alternativos – Diante do trânsito das grandes cidades e da falta de opções, tem surgido meios alternativos de transporte. Podemos citar o Segway, os carrinhos de golf e os bondes. O segway (aquela espécie de patinete motorizado que se move com os movimentos do seu corpo) tem sido utilizado por agências para realização de city tours e também já podem ser encontrados para aluguel, oferecendo mais um meio de exercitar o seu sedentarismo. Ilhas pequenas e alguns megaresorts oferecem o carrinho de golf para que você possa transitar. Nós o utilizamos em San Andrés, em Rangiroa e em Isla Mujeres, e realmente são muito práticos e funcionais. Já os bondes podem ser encontrados em cidades como Lisboa e San Francisco e são muito úteis para vencer as enormes ladeiras que caracterizam a topografia destas cidades.
12-   Outros – Em determinadas cidades ainda é possível encontrar meios bem diferentes como carruagens, Rikichás (aquele carrinho oriental que é puxado por uma pessoa), funiculares, bondinhos, hovercraft (aquele barco a hélice), helicópteros, tratores... E tantas outras formas que não dá nem pra imaginar.

Deu pra ver que opções são o que não faltam. O ideal é que você possa combiná-las da melhor forma, de maneira que possa aproveitar a sua viagem ao máximo. Não esquecendo de que o seu pé ainda é o melhor meio de locomoção.

Ainda nesse tema não podíamos deixar de citar as ferramentas que dispomos para auxiliar a sua locomoção.
1-      Mapas – O velho e bom mapa deve estar sempre ao seu lado quando sair do hotel. Em praticamente todo o local você os encontrará na recepção do hotel, no centro de informação turística, nos pontos turísticos. Além de informações sobre as ruas, os mapas de hoje assinalam muitos pontos de interesse, como lojas, restaurantes, monumentos, pontos turistícos, pontos de apoio... Mesmo nos dias de hoje ainda são imprescindíveis. Eu sempre carrego o meu!
2-      GPS – Imprescindível, principalmente se você está de carro. Pode lhe poupar minutos ou horas de procura. Mesmo se você estiver a pé ele pode lhe ajudar. Além do destino, ele ainda pode lhe mostrar restaurantes, lojas, outros pontos de interesse, estacionamentos... A única desvantagem é seu custo, tanto para aluguel quanto para adquirir o mapa do local para onde você vai viajar.
3-      Celular – Unindo tudo o que há de bom dos itens anteriores, os smartphones ainda lhe oferecem dezenas ou centenas de aplicativos que podem lhe ajudar das mais diversas formas. É incrivel! Tem aplicativo até pra localizar banheiro grátis!!! Mas é unindo os melhores mapas com os dados de GPS que ele se destacam. Vou correndo comprar um então!!! Calma! Faltou dizer que a maioria dos aplicativos são pagos e que para utilizá-los é preciso estar conectado a alguma rede sem fio ou rede internet móvel, e em alguns lugares isso praticamente não existe.

Resumindo: ande com os 3, ou pelo menos com um mapa e um celular ou GPS.

É importante dizer que nas cidades turísticas maiores e nos países desenvolvidos o repeito às pessoas com dificuldades de locomoção é muito respeitado. Todos os principais lugares contam com facilidades de acessibilidade e o respeito de todos é muito grande. Nos EUA mesmo, devido a grande quantidade de multilados de guerras e aos velhos obesos que não andam mais (só usam aquelas cadeiras motorizadas), isso pode ser visto com maior frequência.

Sabe uma outra coisa que também é pertinente ao tema, que sempre acontece e que tem sempre alguma coisa de bom apesar de não parecer?! Se perder. Isso mesmo! Algumas vezes é muito bom simplismente sair sem rumo e se perder um pouco. Nessas horas você sempre acaba encontrando um lugar legal que nenhum de seus amigos conhecia, um bom lugar pra comer, aquela lojinha que vende coisas que não se acha em nenhum outro lugar, aquela pessoa super legal que vai lhe dar ótimas dicas... Pode ser assaltado e ter de dormir na rua também, mas isso só se você for muito azarado. Tá com tempo sobrando?! Vá se perder um pouquinho!

Acho que é isso.

Perguntas?!!!

No próximo post vamos falar de passeios.



sábado, 24 de agosto de 2013

Guia definitivo para montar sua viagem – Comunicação.


Chegou a seu destino final?!

Não sabe falar direito nem o português, quanto mais outra língua?!

Isso não chega a ser um problema. É claro que você não vai aproveitar plenamente a sua viagem, mas comer, comprar e passear, com certeza vai dar pra você fazer.

Agora se você resolver investir no seu aprimoramento pessoal e aprender uma segunda língua, aí com certeza vai aproveitar muito mais a sua viagem (e porque não dizer a sua vida também).

E não adianta dizer que não tem mais idade pra aprender, pois eu tenho colegas de inglês com mais de 65 anos!

Também não adianta dizer que não tem tempo, pois já existem cursos on line, que podem ser feitos em qualquer hora. Alguns são até gratuitos!

As cidades que recebem grande volume de turistas, como Paris, Miami, Nova York, tem sempre alguém que fala espanhol e, muitas vezes, você poderá encontrar até mesmo brasileiros trabalhando nos hotéis, donos e funcionários de restaurantes, donos de agências de receptivo...

Os restaurantes geralmente têm um cardápio em espanhol também.

Agora se você tiver algum problema com a polícia ou se perder e precisar de informações nas ruas, aí vai ficar mais difícil sem falar o inglês ou o espanhol.

Problemas graves, assaltos, problemas de saúde... Você terá que se virar e também procurar a embaixada brasileira, se ela existir na cidade onde estiver.

Hoje já existem cursos específicos para viagem, com vocabulário básico para se virar bem. Os caras falam muito rápido lá fora. É difícil de entender, mas procure alguém paciente que possa lhe explicar o que você quiser saber com calma.

Você é anti-americano?! Não quer saber de aprender uma nova língua?!

Até pra isso existem algumas soluções:
1-      Sair do Brasil com alguém que fale – Se você estiver em um grupo onde pelo menos 1 pessoa fale bem o inglês, então já estará bem acompanhado, mas procure não explorar muito a pessoa a ponto de ela nem querer ver mais a sua cara. Aprender a se virar é fundamental.
2-      Ir com uma agência de turismo que ofereça pacotes com guias brasileiros – Já existem agências que oferecem pacotes intitulados “Grupo de brasileiros em...”. Geralmente eles já incluem um guia acompanhante que lhe ajudará no básico, mas, como são muitas pessoas no grupo, dificilmente ele conseguirá estar sempre ao seu lado. Mais uma vez você terá de se virar na maior parte do tempo.
3-      Procurar agências de receptivo gerenciada por brasileiros – Hoje é um serviço que nas principais cidades já pode ser achado mais facilmente. Você terá uma pessoa exclusiva para você ou seu grupo, que fará roteiros já estabelecidos ou ao seu critério. O problema é que para tê-lo ao seu lado, você terá de doar um rim, de tão caro que eles cobram.
4-      Procurar agências locais que tenham guias falando português – Também existe esta opção. Em países europeus, isso é mais comum visando o turista português. Porém, se você não estiver em um grupo grande, ele será tão caro quanto o anterior.
5-      Ir para lugares que falam o português – Pode não parecer, mas existem lindos lugares que você pode ir e que tem o português como a sua língua nativa. Além de Portugal, que é um belo país, a maioria dos outros está na África. Mas alguns exemplos de belos lugares que podem ser visitados são Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Macau

O ideal mesmo é investir em uma segunda língua, se não for o inglês tente pelo menos o espanhol, que é mais próximo ao português.

Outro aspecto relativo a comunicação diz respeito ao contato com os locais ou com seus familiares no Brasil.

Vejamos algumas opções:
1-      Utilizando o seu telefone normalmente – Se você não quiser quebrar muito a cabeça e ter sempre acesso ao telefone, assim como se precisar ser encontrado por parentes ou pessoas do trabalho de forma fácil, o melhor é cadastrar o serviço de Roaming Internacional da sua operadora de celular. Desta forma todos no Brasil ligarão normalmente para ele, sem ter de discar códigos ou outras coisas. Apesar da grande concorrência das operadoras, este ainda é um serviço extremamente caro. Ele é recomendado apenas se realmente você precisar ser encontrado de forma fácil e as pessoas não conseguirem falar com você de outra forma (facebook, whats up, viber, voxer,...).
2-      Ligação do hotel – Aí é dar um tiro na conta bancária. Acho que é pior do que ligar do seu celular. Pelo menos para as ligações internacionais. Agora, se você precisa entrar em contato com alguma pessoa ou serviço local, não tenha pudores em utilizá-lo. Não há muita diferença nas tarifas e alguns hotéis até permitem ligações locais sem custo adicional.
3-      Ligação de telefones públicos – Geralmente você precisará de um cartão telefônico específico para ligações internacionais. Esta é uma das formas mais acessíveis e baratas para falar. Para ligações locais, cartões locais ou moedas deverão ser utilizados. Hoje existe ainda um serviço da Embratel chamado BrasilDireto, onde o pagamento pode ser debitado em reais na fatura do seu cartão de crédito ou ter a conta enviada para sua casa, e que conta com a opção de auxílio de um operador. Desta forma você não precisará decorar códigos de área locais ou internacionais, é só dizer a ele o telefone e a cidade, e ele fará o serviço pra você. Para saber como utilizar o serviço, o número da embratel no país onde você estiver e as tarifas cobradas, dê uma olhada em http://portal.embratel.com.br/fazum21/brasil-direto/.
4-      Ligações pela internet – No mundo atual e com a disseminação dos Smartphones, essa é sem dúvida a principal e mais barata forma de comunicação. Se você e a pessoa que quer falar tiverem o mesmo aplicativo, podem até mesmo falar em tempo real e de graça. Alguns aplicativos que podem ser utilizados para este fim são Voxer, Viber, Skype, Facebook, Whatsup, entre outros. Porém para utilizá-los você terá que estar ligado em uma rede com boa velocidade, nada que seja difícil de achar em hotéis, shoppings ou restaurantes.
Agora se você não tem ou não levou o seu smartphone ou computador, então poderá utilizar as muitas e facilmente encontradas Lan Houses para isso. Só tome cuidado com as informações que acessará através delas, pois algumas não são seguras.
5-      Compra de chips para celular – Muita gente tem feito isso hoje em dia. Compram um celular ou SIM card de alguma operadora do local onde estão, pré-pago e com um pacote de valor ou minutos para ligações locais, internacionais e uso de internet móvel. Esse é um processo que pode ser bem difícil levando-se em consideração a grande diversidade de operadoras e planos. O ideal é pesquisa bastante antes de ir. Muitos sites e blogs dão dicas das melhores operadoras e planos em cada país. É só lançar “celular pré-pago fora do Brasil” no Google.
Na minha última viagem aos EUA utilizei o serviços da CelTravel (www.celtravel.com). Ela é uma empresa que comercializa chips da T-Mobile no Brasil. O site é meio amador e a primeira vista não parece muito confiável, mas tinha visto algumas referências positivas e resolvi arriscar. Não me arrependi. Funcionou muito bem em todas as cidades que estive, inclusive com uma boa internet 3G. Se você quiser falar de forma ilimitada somente nos EUA e ter internet ilimitada vai pagar US$ 3,99 por dia. Se quiser incluir ligações ilimitadas para o Brasil terá de pagar US$ 1,99 a mais por dia. Outra vantagem é o fato de saber antecipadamente o número de telefone que terá chegando lá, podendo fornecer às pessoas que necessitem falar com você. Eles fornecem o SIM card nos tamanhos normal, micro e nano, mas o único defeito é que eles cortam o SIM card para os tamanhos micro e nano, e não oferece nos tamanhos originais. Dê uma olhadinha no site para maiores detalhes.
6-      Walkie Talk – Essa opção se aplica mais nos casos de pequenos grupos e é muito útil para as compras. Eu uso muito com a minha esposa, assim ela vai para um lado no outlet e eu vou para o outro. Quando precisamos nos encontrar é só sacar o walkie talk e se comunicar.
7-      Outras formas – Aí fica a critério da criatividade de cada um. Sinais de fumaça, código morse...


Como última dica em termos de comunicação, fica a sugestão de levar consigo números de emergência, de restaurantes, hotéis, agências de turismo... Desta forma você poderá encontrar facilmente os contatos de que precisa, além de, caso ocorra algum problema com você, outras pessoas poderem entrar em contato com seus números de emergência para poder avisar.

Este post foi curtinho, mas é o que consegui lembrar por agora.

Dúvidas?!

É só perguntar, que eu tentarei responder.

Vamos resumir?!

Invista em você, pois não tem como se arrepender.

Como dizia-se antigamente, quem não se comunica se trumbica...

No próximo post, vamos explorar as nossas alternativas para locomoção.

Até lá.