Como
o maridex já falou, Paris é FANTÁSTICA. Uma atmosfera indescritível. Posso dizer que aproveitamos bastante. Como a
partir do quinto dia ele tinha o congresso pelo dia todo, acabei ficando por alguns
dias sozinha em Paris. Ah vai... chato isso!!! Pensei em sair comprando
loucamente por Paris, mas depois lembrei: Aonde é que eu vou socar isso tudo
pra esconder do marido! Como esse plano furou, decidi ir a algum lugar que não tivéssemos
ido ou aproveitar com um pouco mais de calma algum local que visitamos. Vou
confessar... Tava morrendo de medo de me perder no metrô, mas liguei o meu
senso de orientação, peguei coragem e fuiiiiiiiii...!
No
primeiro dia aproveitei pra dormir tudo o que não consegui nos outros dias.
Devidamente pendurada a plaquinha de “não perturbe”, H-I-B-E-R-N-E-I. Como
nosso ticket do metrô de 5 dias havia acabado, precisei comprar um novo para
que pudesse circular livremente. Utilizei as maquininhas de auto-atendimento e
foi bem fácil. Ela tem vários idiomas (menos o português, é claro), então
escolhi, paguei e peguei. Fui direto a região do Quartier Latin, onde fica o
Boulevard Saint Michel. Peguei o metrô perto do hotel e desci na estação Clunny
La Sorbonne que por si só já é diferenciada das demais, com grafites moderninhos
e mosaicos no teto. O Boulevard Saint Michel é um bairro de universitários e
gente descolada, além de bastante arborizado e agradável. Minha intenção era
conhecer a Universidade de Paris. Sai andando e logo encontrei a Capela da
Sorbonne, em frente há uma pracinha arborizada com chafariz no meio e vários
cafés em volta (um belo lugar para matar aula...). Fiquei dando voltas pelas
ruas e observando os vários pavilhões que, pelo que entendi, são separados por cursos.
Vale muito a caminhada, pois o lugar é bem agradável.
O
segundo dia tirei para badalar... E tem melhor lugar para isso do que ir a
Champs Élysées, sozinha e com tempo livre! Logo no início, próximo ao arco do
Triunfo, tem uma galeria com várias lojinhas locais e uma Starbucks (parada
obrigatória. A-M-O de paixão), parei para abastecer com um excelente café da
manhã.
Nesta
avenida existem várias lojas, a maioria grifes internacionais como Louis Vuitton,
Gucci, etc... e algumas lojas de suvenier, cafés, farmácias, restaurantes.
Minha intenção era ir à Sephora, Zara e H&M, que é uma das melhores lojas
da marca, com direito a personalização de sacolas especiais. Paris não é bem um
lugar para se jogar nas comprassssssss, como nos EUA, mas quem resiste. Vale a
pena sentar na Champs (viu como já tou íntima?!) para um café ou almoçar, e
observar os passantes.
De
lá, segui para região da Opera Garnier e fui conhecer a Galeria Lafayette.
Descendo na estação de metrô Opera Ganier você sairá em frente a uma loja da
Ladurée (o mais famoso macarron de Paris). A galeria Lafayette na verdade é
composta por três prédios em dois quarteirões de pura tentação!!! Não tem como
não comprar nada por lá, apesar dos preços abusivos. Lembrou-me muito a Macy´s
nos EUA, só que ainda mais luxuosa e muito mais cara. Em meio as grandes
griffes internacionais, conheci duas marcas que acredito serem europeias, a
Bershka e Promod, onde achei as coisas mais moderninhas e parecidas com a nossa
moda.
No terceiro dia peguei novamente o metrô e fui a Praça da
Republica, pois não havia tido tempo para ir antes. A praça está meio
abandonada e foi o único lugar de Paris que eu achei meio esquisito, sujo e com
alguns pedintes. Por isso não animei a sair andando pela redondeza e explorar a
região. Como esta programação não deu certo, decidi voltar na Catedral de Notre Damme e
para minha surpresa, quando sai da estação de metrô, havia milhares de pessoas
espalhadas por todo quarteirão e um grande barracão com filas enormes para
entrar. Descobri que estava acontecendo uma festa tradicional em Paris chamada
“Fête Du Pain” (Festa do Pão). É um importante festival de pães da cidade, onde
todo ano é eleito o melhor padeiro da cidade, e sua Baguette (sem duplo sentido
hein!). Qual o prêmio?! Simplesmente o direito ao fornecimento de pão ao
presidente da França por um ano. Interessante né?! Nesta festa são distribuídas
amostras grátis de pães para degustação, mas estava tudo tão lotado que resolvi
dar uma volta por fora da Catedral e ir até a mais famosa sorveteria da França,
a Berthillon. Não deixe de conhecer, o sorvete é maravilhoso de fato!
Bom.
Esta foi a minha experiência sozinha em Paris. Não fiz muito mais coisas, porque
já havíamos visitado quase tudo nos primeiros dias. Sem contar que os pés já
não davam conta de “paletar” (andar em baianês) tanto, né!
Se
você estiver sozinha, não se preocupe. A sensação de segurança é grande e os
franceses são extremamente educados, então ninguém vai ficar mexendo com você
na rua. Andar na cidade é super fácil, só não esqueça da estação do metrô que
fica próxima do seu hotel. Bateu o desespero?! Pegue um taxi. Só não fique
presa no hotel hein!!!
Beijos e até
o próximo post. Não deixem de acompanhar, viu!!!