segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

As aventuras de Grazy: Sozinha em Paris.


Como o maridex já falou, Paris é FANTÁSTICA. Uma atmosfera indescritível.  Posso dizer que aproveitamos bastante. Como a partir do quinto dia ele tinha o congresso pelo dia todo, acabei ficando por alguns dias sozinha em Paris. Ah vai... chato isso!!! Pensei em sair comprando loucamente por Paris, mas depois lembrei: Aonde é que eu vou socar isso tudo pra esconder do marido! Como esse plano furou, decidi ir a algum lugar que não tivéssemos ido ou aproveitar com um pouco mais de calma algum local que visitamos. Vou confessar... Tava morrendo de medo de me perder no metrô, mas liguei o meu senso de orientação, peguei coragem e fuiiiiiiiii...!

No primeiro dia aproveitei pra dormir tudo o que não consegui nos outros dias. Devidamente pendurada a plaquinha de “não perturbe”, H-I-B-E-R-N-E-I. Como nosso ticket do metrô de 5 dias havia acabado, precisei comprar um novo para que pudesse circular livremente. Utilizei as maquininhas de auto-atendimento e foi bem fácil. Ela tem vários idiomas (menos o português, é claro), então escolhi, paguei e peguei. Fui direto a região do Quartier Latin, onde fica o Boulevard Saint Michel. Peguei o metrô perto do hotel e desci na estação Clunny La Sorbonne que por si só já é diferenciada das demais, com grafites moderninhos e mosaicos no teto. O Boulevard Saint Michel é um bairro de universitários e gente descolada, além de bastante arborizado e agradável. Minha intenção era conhecer a Universidade de Paris. Sai andando e logo encontrei a Capela da Sorbonne, em frente há uma pracinha arborizada com chafariz no meio e vários cafés em volta (um belo lugar para matar aula...). Fiquei dando voltas pelas ruas e observando os vários pavilhões que, pelo que entendi, são separados por cursos. Vale muito a caminhada, pois o lugar é bem agradável.

O segundo dia tirei para badalar... E tem melhor lugar para isso do que ir a Champs Élysées, sozinha e com tempo livre! Logo no início, próximo ao arco do Triunfo, tem uma galeria com várias lojinhas locais e uma Starbucks (parada obrigatória. A-M-O de paixão), parei para abastecer com um excelente café da manhã.

Nesta avenida existem várias lojas, a maioria grifes internacionais como Louis Vuitton, Gucci, etc... e algumas lojas de suvenier, cafés, farmácias, restaurantes. Minha intenção era ir à Sephora, Zara e H&M, que é uma das melhores lojas da marca, com direito a personalização de sacolas especiais. Paris não é bem um lugar para se jogar nas comprassssssss, como nos EUA, mas quem resiste. Vale a pena sentar na Champs (viu como já tou íntima?!) para um café ou almoçar, e observar os passantes.

De lá, segui para região da Opera Garnier e fui conhecer a Galeria Lafayette. Descendo na estação de metrô Opera Ganier você sairá em frente a uma loja da Ladurée (o mais famoso macarron de Paris). A galeria Lafayette na verdade é composta por três prédios em dois quarteirões de pura tentação!!! Não tem como não comprar nada por lá, apesar dos preços abusivos. Lembrou-me muito a Macy´s nos EUA, só que ainda mais luxuosa e muito mais cara. Em meio as grandes griffes internacionais, conheci duas marcas que acredito serem europeias, a Bershka e Promod, onde achei as coisas mais moderninhas e parecidas com a nossa moda.

No terceiro dia peguei novamente o metrô e fui a Praça da Republica, pois não havia tido tempo para ir antes. A praça está meio abandonada e foi o único lugar de Paris que eu achei meio esquisito, sujo e com alguns pedintes. Por isso não animei a sair andando pela redondeza e explorar a região. Como esta programação não deu certo, decidi voltar na Catedral de Notre Damme e para minha surpresa, quando sai da estação de metrô, havia milhares de pessoas espalhadas por todo quarteirão e um grande barracão com filas enormes para entrar. Descobri que estava acontecendo uma festa tradicional em Paris chamada “Fête Du Pain” (Festa do Pão). É um importante festival de pães da cidade, onde todo ano é eleito o melhor padeiro da cidade, e sua Baguette (sem duplo sentido hein!). Qual o prêmio?! Simplesmente o direito ao fornecimento de pão ao presidente da França por um ano. Interessante né?! Nesta festa são distribuídas amostras grátis de pães para degustação, mas estava tudo tão lotado que resolvi dar uma volta por fora da Catedral e ir até a mais famosa sorveteria da França, a Berthillon. Não deixe de conhecer, o sorvete é maravilhoso de fato!

Bom. Esta foi a minha experiência sozinha em Paris. Não fiz muito mais coisas, porque já havíamos visitado quase tudo nos primeiros dias. Sem contar que os pés já não davam conta de “paletar” (andar em baianês) tanto, né!

Se você estiver sozinha, não se preocupe. A sensação de segurança é grande e os franceses são extremamente educados, então ninguém vai ficar mexendo com você na rua. Andar na cidade é super fácil, só não esqueça da estação do metrô que fica próxima do seu hotel. Bateu o desespero?! Pegue um taxi. Só não fique presa no hotel hein!!!

                Beijos e até o próximo post. Não deixem de acompanhar, viu!!!