Cá estamos nós de volta ao ponto de origem
que é a nossa casinha.
Graças a Deus foi uma viagem tranquila e super
proveitosa.
Vamos lá então. Venha conosco na nossa
aventura.
Ah! Devo lembrar que esse será o meu
primeiro relato oficial como Blogueiro (se me permitem o uso do título),então
vou tentar relatar as coisas de forma mais detalhada e com maior registro fotográfico.
Espero que seja mais esclarecedor para vocês (desculpem se o post ficar muito
grande).
Este primeiro post será sobre San Andrés.
Depois farei um sobre Bogotá.
Primeiras
impressões
Antes que vocês achem que eu odiei a viagem,
vou logo adiantando que San Andrés tem o mar mais lindo das ilhas do caribe que
já tive a oportunidade de ir até agora. As cores, a temperatura da água, a sua
transparência... Tudo simplesmente perfeito. Ao meio dia a cor do mar é tão
vibrante que parece que a água e fosforescente. Porém, infelizmente, ela
consegue ter uma das piores estruturas de turismo que tive a oportunidade de
conhecer. Mas isso não deve de forma alguma lhe desanimar, apenas esteja alerta
e vá de espirito aberto e preparado para alguns perrengues, desse jeito você
vai aproveitar bastante o lindo mar das 7 cores.
A temperatura na ilha é sempre alta, durante
todo o ano, sendo os meses de outubro e novembro os mais chuvoso, mesmo assim nada
que dure mais de um dia ou poucas horas.
Gráfico das temperaturas |
Gráfico das chuvas |
Três a 4 dias inteiros na ilha são suficientes
para se conhecer o principal, mais do que isso pode se tornar monótono. Procure
conciliar a sua visita com uma parada em Bogotá ou Cartagena das Índias.
A ilha é bem pequena (27 km quadrados),
podendo-se dar a volta em pouco mais de 1 hora de carro. No centrão também é
tudo bem perto, podendo se chegar a todos os lugares a pé. Entretanto o calor
às vezes pode tornar qualquer pequeno trecho simplesmente insuportável,
principalmente ao meio dia. Sendo assim procure ficar por perto da confusão. A
praia de Sprat Bight é o melhor local.
Seus preços em geral são cerca de 30 a 40%
mais baratos que no Brasil, apesar de ser uma ilha distante do continente, mas
estes valores podem subir consideravelmente durante a alta estação. Uma coisa
boa é que ela é uma região de zona franca, ou seja livre de impostos, então
existem várias lojas Duty Free.
Pela primeira vez fui a um lugar que não
tinha turistas japoneses (isso não é bom não hein!). Também vimos poucos
americanos ou europeus. A grande massa de turistas vem das regiões mais
próximas, como Nicarágua, Panamá, Venezuela e a própria Colômbia. Brasileiros,
vimos poucos. Quem já teve a oportunidade de conhecer vários lugares, sabe que
a ausência de japoneses, europeus e americanos já reflete a precariedade da
estrutura de turismo do local, pois estes turistas são extremamente exigentes.
Então quando for a algum lugar e não vê-los, pode desconfiar.
As praias são maravilhosas, mas cheias de
pedras e restos de corais, então uma sapatilha ou um calçado que não saia do pé
são extremamente bem vindos. Não tem nenhum?! Não se preocupe, lá tem uma
porrada e bem baratinho.
O espanhol é bem falado e compreensível,
apesar de quando eles querem que você não entenda nada, falam em Creole mesmo.
O assédio também é meio chato, TODA hora vem alguém lhe oferecendo alguma
coisa. Coisas que do terceiro mundo que estamos acostumados, mas pra você que
quer descansar pode ser tornar um grande tormento.
A influência do Reggae é notável por toda a
ilha, nas casas, nos restaurantes, nos cabelos, nos cigarrinhos do capeta...
Vamos então ver com maiores detalhes como
foi a nossa viagem.
A epopeia da ida
Nossa peregrinação começou no dia 14/03 com
um voo da nossa cidade até Salvador, ponto de partida para a viagem em si. Após
uma noite na terrinha natal, seguimos a procissão. O segundo voo, no dia 15
pela manhã, foi de Salvador a Bogotá, com uma conexãozinha de 04 horas em São
Paulo. O primeiro trecho (Salvador a Guarulhos) foi com a TAM – Excelente voo e
aeronave, passou rapidinho. Nosso segundo trecho (Guarulhos a Bogotá) foi de
LAN. Aí vem um detalhe importante: apesar de formarem a LATAN, as companhias se
comportam ainda como 2 distintas em determinados aspectos. Apesar de a mala ter
seguido diretamente a Bogotá, nós tivemos de sair do desembarque doméstico e
fazer um novo check in nos guichês da LAN para obter o cartão de embarque para
o segundo trecho. Então se ligue pra não ter confusão. Falando um pouco sobre o
voo da LAN em sua divisão colombiana, devo dizer que fiquei meio decepcionado,
levando em consideração os voos que já tinha feito com a companhia para o
Chile. O avião tinha a conformação de 3 X 3 poltronas (ao contrário da avianca
que é 2 X 4 X 2), sem telinha individual ou grandes luxos. A comida foi comível
apenas, mas no geral deu pra encarar legal. São entre 6 e 6:30 h de Guarulhos a
Bogotá. Destas, eu e Grazi devemos ter dormido umas 4 h (acho que ela dormiu
uma 6:20 h pra falar a verdade...) e nas outras 2 assisti um filme legal que
estava passando na telinha a 1 m e ½ da minha visão (não tinha áudio em
português, mas a dublagem em espanhol foi boa pra ir esquentando o ouvido).
Chegamos em Bogotá por volta das 20:30 h (lembrando que lá são 2 horas a menos
de fuso). Aí é que vem a sacada: pra não pegar uma nova conexão e chegar em San
Andrés de madrugada, preferi uma conexão longa, saindo de Bogotá apena no dia
seguinte ao meio-dia. Se você nunca fez uma conexão de voo internacional para
voo local, aí vai uma informação que você não vê na maioria dos sites: você
sempre fará a imigração no primeiro aeroporto que descer, e isso inclui pegar a
sua mala e despacha-la novamente, mesmo que ela já esteja etiquetada para o seu
destino final (em uma conexão internacional-internacional, isso não é
necessário, mesmo que na sua parada você queira descer na cidade da conexão
para conhece-la em algumas horas até o próximo voo – em um post posterior vou
procurar esclarecer isso um pouco melhor). Ou seja, como nosso destino final
era dentro da Colômbia, tivemos de fazer a imigração e pegar a nossa mala para
despachá-la posteriormente. Foi o que fizemos no dia seguinte, quando
embarcamos mais uma vez com a LAN para San Andrés. O avião desta vez foi bem
simples, mesmo porquê o voo duraria menos de 2 horas. Foi servido só Snacks com
bebida e não haviam opções de entretenimento (leve seu iAlguma coisa pra passar
o tempo – eu preferi dormir. Ô coisa boa!). Enfim chegamos ao mar das 7 cores!
O avião de São Paulo a Bogotá |
A refeição do voo. Ravioli de alguma coisa + sobremesa |
Lanchinho do voo a San Andrés |
Aeroportos
e imigração
Como eu falei no post de Punta, o aeroporto
de Bogotá (El Dorado) está passando por uma reestruturação completa, e se
transformando em um grande aeroporto de primeiro mundo, mas por enquanto as
coisas estão meio confusas, então atenção e, na dúvida, sempre procure
informação. A área reformada, no momento, está destinada aos voos
internacionais apenas, então nosso desembarque foi por lá. O ambiente está
realmente impressionante e agradável. Tudo bem sinalizado e fácil de achar.
Tivemos um pequeno susto com a demora da nossa segunda mala, mas felizmente ela
chegou. Dê uma olhada no site www.elnuevodorado.com.
Para o embarque do trecho doméstico você 2
opções: o Aeroparque ou o antigo terminal do aeroporto que está servindo para
voos locais. O Aeroparque é como se fosse um pequeno aeroporto anexo ao
principal, mas um pouco distante, sendo ligado por linhas de ônibus que levam
os passageiros que estão neste tipo de conexão (internacional-local, ou vice
versa). Porém de lá só saem voos da Avianca e de outra companhia pequena local.
Como o meu era com a LAN, tive de ir para o terminal local que está ligado ao
internacional por uma plataforma provisória no térreo (quando a obra estiver
completa, este terminal será destruído). Mas não se preocupe, está tudo bem
sinalizado e as pessoas informam sem problemas. Procure apenas estar atento se
o seu voo sairá ou não do Aeroparque, principalmente se estiver voando de
Avianca.
Quanto à imigração, não tivemos problemas.
Na entrada em Bogotá são feitas perguntinhas básicas: De onde vem? Para onde
vai? Quanto tempo vai ficar? O que o leva até lá? Qual a sua profissão?... Sem
muita implicância ou antipatia por parte do oficial da imigração. Seu
passaporte é então carimbado e sua entrada permitida. Após sair da imigração
você já está nas esteiras para pegar a sua mala (olhe nos monitores o número da
esteira de bagagem do seu voo). Antes de sair propriamente você deverá entregar
o formulário fornecido no avião preenchido e passar suas malas pelo Rx.
Como no novo aeroporto a tecnologia é maior,
o que se lê em muitos Blogs sobre revistas rigorosas e repetitivas feitas pela
polícia, estão muito melhores e mais objetivas. Realmente a presença da polícia
e do exército é massiva em todos os locais, mas se você não tem cara de
criminoso, uma olhada básica na sua mala de mão, uma palpadinha e um detector
de metal... Nada agressivo ou demorado, e totalmente compreensível levando-se
em consideração toda a história do país. Diga-se de passagem que a sensação de
segurança é grande em todo o país após as medidas adotadas pelo governo.
Em San Andrés existe certa burocracia para
se entrar. Se alguém já foi a Fernando de Noronha, vai entender como é. Como a
ilha é uma área de proteção do país, você tem de pagar uma taxa de entrada no
valor de 47.000 pesos (cerca de R$ 47), que é feita com a própria companhia
aérea no check in ou no embarque. Após o pagamento você recebe um pequeno
formulário de entrada que deve ser preenchido para ser entregue na “imigração”.
Chegando à ilha não haverá novas perguntas, você deverá apenas entregar esse
formulário ao funcionário que ficará com uma via e lhe entregará a outra.
Guarde este papel, pois para sair você terá de apresentá-lo novamente.
Perdeu?!! Multa, burocracia chata... Deixe no cofre do hotel junto com o
passaporte. Se chegar junto com outros voos, prepare-se para longas filas, pois
os funcionários são poucos e o sistema meio rudimentar. Saindo daí, resta pegar
novamente as malar e correr para o abraço..
Ah! O aeroporto da ilha é bem pequenininho,
mas pode ficar bem tumultuado em horários de muitos voos juntos, então chegue
cedo na hora de fazer o seu check in para evitar confusões. As opções de
alimentação não são variadas, mas dá para o gasto. A grande vantagem dele é
estar localizado literalmente dentro da cidade, então você chega e sai dele
muito rapidamente.
Saindo
dos aeroportos
Em Bogotá as opções são as mais tradicionais
possíveis. Infelizmente não há metrô e não me lembro de ter visto linhas
regulares de ônibus, pelo menos na frente do terminal. O mais comum mesmo são
os transfers dos hotéis e os taxis. Tive oportunidade de utilizar os 2.
Alguns hotéis de Bogotá oferecem serviço de
transfer gratuito ou a baixo custo, entre no site do hotel que você escolher e
veja se ele oferece este serviço. Vimos placas de várias redes na saída, e
geralmente eles estão localizados na porta de saída de número 5. O hotel que
escolhi para passar a noite entre os voos fica muito próximo do aeroporto e
oferecia este tipo de serviço, e de forma gratuita. A van faz o percurso
aeroporto-hotel e hotel-aeroporto a cada 45 minutos, praticamente durante as 24
horas do dia. O serviço é bem pontual e não tivemos dificuldades em encontrar a
Van. Para agendar foi preciso entrar em contato por e-mail para avisar a hora
da chegada, na resposta eles ainda enviaram fotos da Van e um mapa com a
localização dela no aeroporto. Pessoal super atencioso. Mas vamos falar mais do
hotel depois.
Com relação aos taxis, eles estão
localizados nas saídas 6 e 7 do terminal internacional. São amarelos e
identificados com um adesivo na lateral como taxis oficiais do aeroporto.
Depois vamos entrar em detalhes sobre as suas características, mas o
fundamental é que são MUITO baratos, embora sejam carros caindo aos pedaços. De
qualquer forma são uma excelente opção.
Em San Andrés, além das mesmas duas alternativas
acima, você ainda tem uma terceira opção: a pé. Pois é, o aeroporto é tão
dentro da cidade que alguns hotéis são extremamente próximos a ele, e se você
for de muchilão essa é uma alternativa real. Mas o mais comum são os taxis
mesmo. Da mesma forma que em Bogotá eles são carros caindo aos pedaços (veja se
sua antitetânica está em dia). Porém eles são MUITO CAROS. Os caras exploram
mesmo, na maior cara de pau. Mas vamos em frente.
Hospedagem
Bogotá está repleta de hotéis de alto
padrão, mas também tem Hostel e outros tipos de hospedagem mais em conta. Como
temos visto em todas as viagens que fazemos o preço dos hotéis em todo o mundo
tem aumentado de forma vertiginosa. Hoje é difícil achar um hotel decente por
menos de US$ 150,00 a diária. O que você economiza na passagem gasta nos
hotéis. Mas garimpando um pouco e utilizando as ferramentas certas de pesquisa
você consegue boas barbadas. Como já disse em posts anteriores Hostel não é
muito a minha praia (pelo menos por enquanto), então utilizo bastante o Booking
para ver quem tem o melhor preço, depois pesquiso os hotéis no TripAdvisor para
checar a opinião dos hóspedes sobre o local e finalmente procuro sempre fazer a
reserva no site do próprio hotel, pois acho mais confiável.
Como necessitávamos passar uma noite em
Bogotá na ida procurei por um hotel o mais próximo possível do aeroporto.
Existem alguns hotéis de alto padrão, mas que tem diárias superiores a US$
250,00. Entretanto, olhando com cuidado, pude ver que o hotel mais próximo do
aeroporto era também o mais barato. Pesquisando nas ferramentas acima citadas
pude ver que o hotel tinha uma boa reputação e muitas qualidades. O nome do
hotel?!! Aloft Bogotá Airport (www.starwoodhotels.com/alofthotels/property/overview/index.html?propertyID=3600&language=pt_BR). Só tenho elogios para o hotel. Suas
instalações novíssimas, sua cara de hotel boutique, seus funcionários super
atenciosos e gentis... Extremamente aconchegante. A diária dá direito a
internet free, café da manhã e transporte de ida e volta ao aeroporto (que está
a apenas 6 km do hotel). O lobby e a recepção são pequenos, mas aconchegantes.
A estrutura é completa: dispõe de academia, computadores para acesso a internet
e checar o estado dos voos, restaurante, lanchonete... Alguns detalhes são bem
legais, como uma mesinha de bilhar e um piso de gel no elevador. O quarto é
relativamente grande e bem aconchegante, com uma grande cama confortável e um
banheiro com uma ducha bastante relaxante. Todo o desgaste da viagem foi embora
após essa noite de repouso. Como não existe quase nada nas proximidades, ou
você faz sua refeição no aeroporto ou no restaurante do hotel. Não tenha
dúvidas, use o restaurante do hotel. A comida é muito saborosa e o ambiente
super aconchegante. Como a noite em Bogotá é bem fria (< 15 ºC geralmente),
existem torres de aquecimento que deixam o clima bem romântico. Infelizmente o
café da manhã não é tão bom, pois as opções são poucas e tudo meio “Mclanche”,
mas dá muito pro gasto. Enfim, muito boa relação custo X benefício.
Recomendadíssimo.
Em San Andrés a escolha do local para ficar
já é muito mais complicada. Como falei no início, a estrutura de turismo da
ilha é bastante precária. A rede mais badalada, que tem uns 6 ou 7 hotéis lá, é
a Decameron. Todos eles são no esquema “all inclusive” e com preços de diária
superiores a US$ 300,00. Vale a pena?! Acredito que não. Por que?! Porque a
cidade tem boas opções de alimentação a baixo custo e a infraestrutura dos
hotéis de lá, inclusive os Decamerons, são muito precárias para justificar um
preço tão caro. Dê uma olhada na opinião dos hóspedes da rede Decameron no
TripAdvisor e veja se ela se encaixa ou não no seu perfil. Infelizmente não
poderei dar uma opinião melhor, pois não entrei em nenhum deles.
Buscando alternativas mais custo-efetivas,
achei o Bahía Sardina (www.bahiasardina.com/es/), bem qualificado no TripAdvisor. A
primeira dificuldade é reservar o quarto, uma vez que o processo inclui o
depósito de 1 diária de garantia por transferência bancária. Só que o banco não
existe no Brasil, sendo assim você tem de lançar mão do Booking ou de qualquer
outra ferramenta de reserva de hotéis que utilizará o seu cartão de crédito
como garantia, sem cobranças adiantadas. Mas, como tudo na vida, existe um
porém. No site do hotel você tem opção de escolher entre diárias só com café da
manhã, meia-pensão ou “all inclusive”, mas no Booking só existe a opção “all
inclusive”. Queria a opção só com café, mas pra facilitar as coisas tive de
pegar a única opção que o Booking oferecia (acabei não me arrependendo tanto
depois).
O hotel em si tem mais uma estrutura de
pousada, mas isso não chega a ser um defeito, porém já não justificaria o preço
que eles cobram pela diária (cerca de R$ 250,00 a diária all inclusive no
apartamento com vista para o mar). Além do apartamento com vista mar, você tem
o sem vista, mas a diferença é tão pequena e a vista é tão maravilhosa que não
tenha dúvida de escolher o primeiro. O quarto duplo que ficamos, na verdade
dava para 4 pessoas, pois havia um primeiro ambiente com 2 camas de solteiro e
um segundo com a cama de casal (tamanho tradicional mesmo, nada de queen ou
king). Tente não procurar defeito nos móveis, na pintura ou nos detalhes da
estrutura do quarto, fixe os olhos naquela vista esplendorosa e esqueça o
resto. No geral a estrutura é bem satisfatória, não senti dores nas costas ao
acordar e consegui tomar um banho relaxante todos os dias (requisitos básicos
para uma hospedagem aceitável). A estrutura comum é toda “mini”, mas compatível
com os 42 apartamentos disponíveis. Há um pequeno lobby, uma pequena piscina
com bar seco e um pequeno restaurante onde são feitas as refeições, sem maiores
mimos. Apesar das poucas opções, as refeições são bastante saborosas e bem
preparadas, e não houve repetição de prato durante os 4,5 dias que estivemos
lá. O plano “all inclusive” lhe dá direito às 3 refeições principais + lanche à
tarde + open bar na piscina. O mini bar do quarto está fora do pacote, mas como
tem vários mercadinhos próximos, isso é o de menos. O Staff é um dos pontos
mais positivos do hotel. Todos muito simpáticos, atenciosos e solícitos, sem
necessidade de gorjetas a todo o momento. Outro ponto forte é a sua
localização, estando muito próximo a lojas, restaurantes, mercadinhos e “na
cara” da melhor praia da ilha – Sprat Bight. E o porém?!! Ah... Sempre tem que
ter um porém. Apesar da localização esplêndida, ao lado do hotel tem um bar que
toca música ao vivo TODAS as noites, e a galera, cheia da cachaça na mente, faz
um barulho ENORME até as 5 ou 6 da manhã!!! Sendo assim, se seu sono não é de
pedra, você só tem 4 opções: ou enche a cara de Lexotan, ou enche o ouvido de
algodão, ou vai dormir no ambiente com as 2 camas de solteiro (que fica mais
distante da varanda) ou enche a cara e cai na farra também. No balanço geral eu
daria uma nota 7 para o hotel, com uma relação custo X benefício aceitável.
Cama de Casal |
Armário |
Ambiente com camas de solteiro |
A piscina |
A vista da varanda |
Uma das áreas comuns - Cafeteria |
Caminhando pela orla durante os dias que
estivemos lá, vimos também 2 opções que você pode considerar: O hotel Casa
Blanca e o Lord Pierre.
Como
se locomover
Como falei no início, a ilha é bem pequena e
o seu centro é menor ainda. Sendo assim, se você tiver juízo e se hospedar
nesta região, vai poder fazer tudo a pé. Mas se você preferir ficar mais
afastado vai precisar de um meio de locomoção para ir ao centro. As opções são
os taxis, os ônibus, as motos, os carrinhos de golf e as bicicletas, estes 3
últimos alugados.
Os taxis são muito caros, com preços
pré-estabelecidos (sem taxímetro e sem tabela acessível ao usuário). Pra você
ter uma idéia nós pagamos cerca de R$ 20,00 para rodar 10 minutos e menos de 2
Km do aeroporto até o nosso hotel. Além disso os carros são extremamente velhos, alguns
caindo aos pedaços, literalmente. Só recomendo para ir e vir do aeroporto.
Ônibus não é muito a minha praia não, sempre
tenho receio de pegar a linha errada e me perder. Além do mais, se os taxis
estão naquele estado, imagine os ônibus (micro ônibus na verdade)! Sem falar na
demora pra passar no ponto.
As bicicletas alugadas, só se você quiser
malhar ou dar um passeio pela orla. Mas posso lhe adiantar que tem de ter
coragem, pois o calor é de matar e não tem nem uma brisinha pra aliviar não.
As melhores opções são de longe os carrinhos
de golf e as motos de aluguel. Moto eu não sei dirigir e nem quero aprender. Os
carrinhos podem ser alugados na faixa dos R$ 80,00 com o combustível incluso.
Na cidade muitos vão lhe oferecer o serviço, mas cuidado, pois alguns não
incluem o combustível e os carrinhos estão em estado ruim, podendo lhe deixar
na mão. Eu utilizei os serviços da Millennium Rent a Car e não tive problemas
(ela fica próxima ao Decameron Aquarium). Você faz o pagamento adiantado e eles
anotam os dados da sua carteira e do hotel em que você está, mas não ficam com
nenhum documento seu. Após as 18 horas os carrinhos estão proibidos de
transitar nas ruas (apesar de termos visto vários nas ruas), então eles tem que
ser devolvidos até este horário. Como as estradas e ruas estão em estado
precário de conservação o passeio pode ser um pouco penoso para a sua coluna,
mas vale a pena por um dia.
Mas tente usar e abusar dos seus pés, o meio
mais econômico, embora algumas vezes incômodo devido o forte calor (deixe para
o fim da tarde ou noite – a ilha é segura) e o ENORME número de pessoas que lhe
aborda oferecendo 1001 coisas pra você comprar antes de morrer.
O transito na cidade e a conservação das
vias também são meio amedrontadores. Tente imaginar centenas de milhares de
motos + carrinhos de Golf + carros + ônibus + bicicletas andando todas juntas
em uma rua que só passa um único carro, e ainda desviando dos buracos!!!
Visualizou?! Desistiu de dirigir lá?! Não desista não, pois isso é só no
centrão. Quando você está dando a volta a ilha é tudo muito mais tranquilo. A
bagunça mesmo você só vai pegar por uns 10 a 15 minutinhos no máximo.
No próximo post continuaremos a nossa jornada. Aguardem...
No próximo post continuaremos a nossa jornada. Aguardem...