sábado, 6 de julho de 2013

Rapa Nui – O mistério de uma civilização – Parte 2


COMO CHEGAR E SAIR

A LAN é a única companhia aérea que voa até a ilha, em freqüências diárias partindo de Santiago e 02 vezes por semana saindo de Papeete, no Tahiti. Na alta estação existem voos saindo de Lima também.

Talvez por isso a freqüência maior de turistas seja de Sul Americanos e da região da Oceania, apesar de termos visto uma grande quantidade de Europeus devido a um "code share" da KLM com a LAN. Há Americanos também, mas em menor quantidade. Porém a quantidade de Brasileiros vistos por estes meses foi surpresa inclusive para os locais, pois a promoção lançada pela LATAN e divulgada pelo site Melhores Destinos, levou uma quantidade enorme de gente para lá.

Pra variar, para chegar lá tivemos a nossa velha maratona de voos, pois a passagem promocional era para saídas de São Paulo. Com medo de perder o voo principal, sempre me programo para chegar no dia anterior a São Paulo e recomendo a todos que façam assim se não quiserem uma viagem com muita emoção proporcionada pelas nossas companhias aéreas e aeroportos.

Olha Sumpaulo aí gente!

Todos recomendam, e eu também, que você compre o voo inteiro pela LATAN, pois em caso de atrasos, não tão infrequentes assim , você não terá que arcar com grandes prejuízos.

Eu preferi fazer conexões bem largas, com mais de 12 horas de intervalo entre os voos, assim, além de evitar viagens intermináveis e perda de conexões, eu ainda consegui aproveitar duas noites na belíssima cidade de Santiago. Esta é outra recomendação que lhe dou. É claro que todas estas paradas envolvem custos com hospedagem, mas pelo que você economizou com a passagem, o fato de poder curtir Santiago e ficar bem menos desgastado da maratona, eu acho que compensa bastante.

O voo de São Paulo a Santiago me decepcionou um pouco. Já tinha voado com a LAN Chile neste trajeto e tinha recordações melhores do avião. Mas enfim, para um voo de pouco mais de 4 horas, deu pra aguentar legal. Nada de entretenimento individual ou opções variadas de refeição, mas equipe de bordo atenciosa. Na verdade o que salvou mesmo a viagem foi assistir o filme “O lado bom da vida”. Se você ainda não assistiu, recomendo muito. Pena que não tinha dublagem em português, só inglês e espanhol mesmo. Como o voo saiu pela manhã só nos foi servido o café da manhã, composto por um omelete com purê de batatas. Estava até gostoso, mas não deu pra aplacar a fome muito tempo não. Se você gosta de dormir durante a viagem, faz muito bem, mas não deixe de acordar quando estiver atravessando a Cordilheira dos Andes. Posso passar quantas vezes forem por lá, mas nunca vou deixar de ficar impressionado com esta paisagem.

O avião

O rango
Chegando à cordilheira

Os Andes

Pousando em Santiago

Maquete do futuro aeroporto ampliado

O voo transcorreu sem maiores problemas. O desembarque no novo aeroporto de Santiago demorou um pouco pelos poucos fingers disponíveis para a enorme quantidade de voos disputando um lugar a tapa. A estrutura é muito confortável e a imigração foi bastante rápida, sem maiores perguntas. Como o Chile tem acordo com o Brasil, você pode entrar no país apenas com a sua carteira de identidade (Não vá com RG com foto antiga ou em mau estado de conservação. Poderá ter problemas). Se tiver passaporte, prefira viajar com ele, pois os carimbos de viagens anteriores mostram que você não tem interesse em ficar no país e as perguntas serão menores. Atenção! Quando sair da imigração você receberá um papel carimbado que deverá ser entregue no momento em que for voltar ao Brasil. Se perdê-lo também poderá ter problemas.

Atenção também em relação a sua bagagem. Independente do tempo que for a sua conexão e mesmo que a mala esteja etiquetada diretamente à ilha de páscoa, você é OBRIGADO a pegá-la e despachá-la novamente, devido aos processos de imigração. Ela não seguirá diretamente ao seu destino final.

As leis em relação a entrada de gêneros alimentícios no Chile é EXTREMAMENTE RÍGIDA. Não tente entrar com frutas, plantas, sementes, carnes ou outros gêneros, sem declarar, pois suas malas passarão pelo RX e serão farejadas por cães. Caso um desses itens seja encontrado e você não tenha declarado, poderá ser preso e deportado, então CUIDADO.

Passamos maravilhosas horas em Santiago e na manhã do dia seguinte estávamos de volta ao aeroporto com destino à ilha. Não há muitas opções de restaurantes na área de embarque, mas suficientes para um bom café da manhã. O número de guichês para entrega de bagagens é enorme. Não demoramos nada, pois já estávamos com o nosso cartão de embarque (entregue no embarque em São Paulo) e a nossa bagagem já estava etiquetada para o destino final. Como fizemos algumas comprinhas em Santiago, avisamos que o peso das malas estaria diferente, mas como foi pouco não houve problemas. Como o embarque é doméstico, não há maiores burocracias. É só passar pelo Rx e pronto.

O voo para a ilha é completamente diferente do anterior. O avião é fantástico (e olha que só são 2 horas a mais de voo do que o primeiro trecho). A conformação das poltronas é 2-3-2, que se traduz em um assento bem confortável e com bom espaço para as pernas. As telas são individuais, com touch screen e com várias opções de entretenimento (inclusive filmes recentemente exibidos nos cinemas, desta vez com opção de legendas em português). Todas as funções, incluindo a chamada de aeromoça, são feitos com um simples toque na tela. Desta vez, como fomos no almoço, haviam 2 opções de refeição. Escolhemos um tipo cada um, ambos muito bons. A equipe de bordo foi igualmente gentil e o voo tranquilo.

Sala de embarque

O avião

A poltrona

Interior do avião

O rango

O aeroporto da ilha é bem simples, mas funcional, afinal é apenas para 1 companhia aérea. Não há fingers, então o desembarque é feito através das portas dianteira e traseira da aeronave. Uma curiosidade é que a pista de pouso foi construída pelo exército americano e depois ampliada pela NASA para uma das mais longas pistas de pouso do mundo, pois lá funcionaria como um ponto de apoio para o pouso do ônibus espacial Challenger. Interessante não é?! Descendo do avião, após uma curta distância de caminhada, você estará na área de desembarque. No caminho, você verá a sua esquerda uma pequena cabine onde poderá comprar os ingressos para as duas únicas atrações pagas na ilha (Orongo e Ranu Raraku). Disseram nos blogs que comprando lá você pagaria 10 dólares mais barato que comprando no local. Falaram que era US$ 50 lá e US$ 60 no local, mas me cobraram US$ 60 (mas também não verifiquei o preço no local. Pode ser que fosse US$ 70!). Enfim, chegando na área do desembarque você vai encarar uma pequena/grande filinha para registrar a sua entrada na ilha. Você preenche um pequeno formulário que será pacientemente digitado por uma das 4 funcionárias presentes. Só então irá pegar suas malas. Na verdade eu acho que essa parte é só pra matar tempo, pois as malinhas demoooorrrraaaammmm pra chegar. Ahhhh... Se você estiver levando drogas ou alimentos, cuidado, pois tem um cachorrinho cheirando as malinhas que passam.

O desembarque


O aeroporto

Dentro desta área existem guichês de recepção de alguns hotéis, mas a maioria dos funcionários ou donos deles está do lado de fora segurando plaquinhas com os nomes dos hóspedes. Como o aeroporto é, literalmente, dentro da cidade você não demora nem 5 minutos para chegar na maioria dos hotéis, mas eles vão dar uma voltinha com você para mostrar a maioria dos pontos de interesse, além de lhe apresentar aos primeiros MOAI que estão em um sítio arqueológico muito próximo do centro.

O transfer do hotel para o aeroporto também já está incluído, mas geralmente eles deixam pra lhe levar ao aeroporto umas 2 horas antes do horário de saída e todos fazem isso ao mesmo tempo. Imagine a bagunça que não fica naquele pequeno aeroporto?! Como eu tinha alugado o carro 1 dia antes da nossa partida e teria de entregá-lo somente ao meio-dia, aproveitei para ir mais cedo, umas 10:00 horas (o voo sai às 13:10h), fazer meu check-in com tranquilidade e depois sair pra dar uma volta. Ainda deu pra deixar a mulher com as malas de mão no aeroporto, devolver o carro e fazer a última caminhada de volta ao aeroporto.

Antes de fazer o check-in, você deve passar as suas malas pelo Rx que fica na entrada primeiro. Após pegar o seu cartão de embarque vai ter de ficar pela área do aeroporto mesmo, pois a sala de embarque só abre suas portas após o pouso do avião. Lá, tanto na área do check-in quanto na sala de embarque, você terá apenas 1 opção para comer e mais algumas poucas lojinhas de lembrancinhas, como última chance para levar um mimo da ilha.


Aparelho de Rx à direita e área de check-in

Área interna do aeroporto

No dia da sua partida é sempre bom você pedir ao pessoal do hotel que confirme o voo, ou você mesmo pode fazer isso entrando no site do aeroporto de Santiago e verificando se o voo saiu de lá. Por que? Porque não é tão incomum haver atrasos ou cancelamento do voo. Fique atento e procure marcar a sua viagem com alguns dias de folga tanto pra ir como para voltar.

O avião é o mesmo e com o mesmo excelente serviço (aproveitei pra assistir mais 2 filmes). Desta vez o desembarque em Santiago não teve maiores burocracias ou Rx. No embarque na ilha você já recebe o cartão de embarque para o trecho Santiago-São Paulo, mas a sua mala vai etiquetada somente até Santiago, então não esqueça de remover a etiqueta antes de despachar a mala novamente com destino a São Paulo. Como nosso embarque era apenas no dia seguinte, ficamos em um hotel na própria área do aeroporto.

Esperando para embarcar


Embarcando
O mesmo avião na volta

Até logo Rapa Nui

Mais uma vez fizemos um check-in bem rápido. Lá você não tem que se preocupar em pagar taxas ou carimbar papéis antes de ir ao balcão da companhia aérea. Chegamos umas 3 horas antes do embarque, para a mulher (e eu também) poder saciar o seu instinto consumista no Duty Free, que é bastante grande e diversificado, além de ter preços melhores do que os de São Paulo.

Comprassssss!!!

Infelizmente o voo de volta a São Paulo também foi no mesmo avião. Desta vez fomos brindados com um sanduíche e assistimos o último filme de Duro de Matar.

Graças a Deus todos os nossos voos partiram no horário, o que permitiu uma conexão folgada em Guarulhos para podermos chegar em Salvador no mesmo dia e quase concluir nossa epopeia aérea, pois ainda havia o último trecho até a nossa cidade no interior do estado.

ONDE FICAR

Desta vez, devido às nossas pausas no caminho, tivemos a oportunidade de experimentar vários locais novos. No geral o preço de hospedagem aumentou vertiginosamente nos últimos 2 anos. É impressionante o quanto você tem que pagar para ficar bem localizado. Isso sem nenhum diferencial ou luxo! Por isso tenho incentivado muitas pessoas a consultar e contribuir para o TripAdvisor, pois ele é uma excelente fonte de consulta para hospedagens alternativas. Felizmente tivemos boas surpresas, sem pagar exorbitâncias por isso.

Inicialmente, como falei no início, cheguei na noite anterior ao embarque para Santiago no aeroporto de Guarulhos. Como estava programado para chegar às 22 horas e teria de fazer o check-in às 05:00 h, optei por ficar no Slaviero Fast Sleep Guarulhos. Ele é um pequeno “hotel” localizado no piso de desembarque do aeroporto entre os terminais C e D. Meio escondido e difícil de achar, pois não há indicações no caminho. Suas acomodações são divididas em Suites e apartamentos com banheiro compartilhado. Todos os apartamentos têm cerca de 2,00 X 1,50 cm. Espaço suficiente para um beliche, uma pequena TV na parede (só com canais abertos) e para você se virar, além de 1 ou 2 malas médias (mais do que isso você terá de partilhar a sua cama com a sua mala). Se der sorte de pegar uma suite terá mais espaço para guardar as suas coisas no banheiro.  Os banheiros compartilhados, em número de 6 pelo que pude ver, são bem amplos e confortáveis, além de muito bem higienizados. Você terá acesso a toalhas e itens de toalete, então se preocupe apenas em ter uma peça de vestuário na mala de mão pra trocar, pois se tiver que abrir sua mala para isso... Tô com pena de você só de imaginar. Ponto positivo para o atendimento e funcionários: atenciosos. Ponto negativo para o isolamento acústico dos quartos, pois, apesar de não se ouvir a televisão ou o que é dito ao lado, os ruídos do corredor e as batidas da cama na parede de gesso acartonado, tornam impossível você conseguir dormir por um tempo maior que 2 horas contínuas. Como a cobrança é feita por diária ou por períodos de horas, então se tiver uma conexão longa durante o dia ou à noite, que queira cochilar ou repousar um pouco em um lugar mais decente do que a sala de embarque, esta é uma boa opção. Mas se for ficar mais de 12 horas, prefira pegar o táxi e se hospedar no IBIS Guarulhos ou outro hotel na região.

Quebrado, mas vivo, seguimos a viagem para Santiago. Como peguei uma conexão bem largar na cidade (chegaria às 12:10 h e sairia somente às 07:00  do dia seguinte), optei por ficar em uma região que já conhecia, Las Condes, perto do shopping Parque Arauco. Olhei o site do Hyatt e do Marriott e o valor estava surreal. Foi então que consultei o Booking e o TripAdvisor, e achei o Hotel Kennedy, bem mais próximo da realidade. O hotel é excelente, começando pelo seu staff extremamente amável e prestativo. Chegamos por volta das 13:30 h e infelizmente nosso quarto não estava disponível, cansados e com fome aproveitamos para comer no restaurante do hotel. Grata surpresa, mas mais tarde comentarei em maiores detalhes. Ah! Ganhamos 2 vales drinks para utilizar no bar do lobby também. Depois de uns 30 minutos fomos alocados em um quarto mais simples enquanto aguardávamos o nosso ficar pronto (não é qualquer lugar que faz isso). Mais 30 minutos e já estávamos passando a nossa habitação definitiva. Os quartos são enormes, a cama muito confortável e o banho muito relaxante. Ainda há espaço para pequenas convenções, academia, a internet é livre... Ainda tem um elevador panorâmico! Excelente opção. Sua proximidade do Parque Arauco e do novo Shopping Costaneira Center, permite que você faça algumas comprinhas. O único defeito é ficar longe de alguma estação do metrô, mas o táxi para o centro não sai tão caro.

Nossa pausa em Santiago


Shopping Parque Arauco


Agora sim! Depois de uma noite e de um banho relaxantes, seguimos a Ilha de Páscoa. Garimpar um lugar bom e mais em conta é um pouco difícil. Assim como em San Andrés, a estrutura hoteleira da ilha é bastante rudimentar. A maioria dos “hotéis” são adaptações de casas familiares, mais semelhantes a pousadas. Os 3 hotéis de maior padrão tem diárias acima de US$ 500. Diante das boas resenhas optei pelo Taura’a. Não me arrependi. São muitos pontos positivos. Edith, a dona, juntamente com seu marido australiano (desculpe não lembrar o nome) tomam conta de tudo. Ela faz o transfer, cuida da recepção, coordena o café da manhã, organiza os tours... Ufa! Ele cuida da parte logística e manutenção. Super viajada, ela fala inglês, espanhol e rapa nui, sendo sempre extremamente prestativa e cuidadosa com os hóspedes. Na chegada você recebe um cartão que dá direito a descontos em alguns estabelecimentos da ilha, como restaurante e aluguel de carro. Os quartos são bem grandes, assim como o banheiro. A cama é confortável e a ducha bem relaxante. A limpeza é excelente. Como grandes urbanos que somos, sentimos um pouco falta da televisão para assistir antes de dormir, ou pelo menos de um radinho, mas as musiquinhas e filmes que carrego no celular deram um jeito até o sono chegar. Também não há ar condicionado, mas como a temperatura à noite caia bastante (pelo menos no período que ficamos lá), o ventilador de teto dava conta fácil. A internet WiFi é gratuita, embora numa velocidade um pouco lenta. Não há uma mesa com os alimentos para se servir no café da manhã, ele é feito na cozinha e levado até a sua mesa, mas as porções são razoáveis e Edith faz sempre o máximo para poder agradar. A localização é muito boa. Fica praticamente no meio da principal rua, a Atanu Tekena, oferecendo fácil acesso a várias opções de restaurantes, mercados, farmácia e perto da orla. Por falar nisso, ficar nesta rua é a melhor coisa, pois evita longas caminhadas. Uma coisa no mínimo curiosa, e que considero como o único defeito maior de lá (mas que parece ser uma prática comum na ilha), é o fato de não haver absolutamente nenhum funcionário no hotel durante alguns períodos do dia. Isso mesmo! Se você procurar alguém do almoço até umas 16 horas, ou depois das 20 horas, simplesmente não achará ninguém. Então torça para não ter problemas no quarto durante estes períodos. Balanço geral: muito boa opção para ficar na ilha, com uma relação custo X benefício razoável, se comparada às demais opções. Sem falar que tem a Edith...

O quarto

O banheiro

Colares de boas vindas


Jardim

O Hotel

Agora não pense que essas coisas que relatei (falta de TV e ar, ausência de pessoas na recepção, etc...) são exclusivas do Taura’a. Pelos relatos que vi, essa é a estrutura de muitos dos lugares para ficar na ilha. Existem também os chalés para aluguel, embora boa parte fique um pouco distante dos pontos de interesse. Para os mais aventureiros, há áreas de camping. Mas se você gostar de luxo e estiver disposto a pagar mais de US$ 1.000,00 por uma diária que inclui todas as refeições e passeios, hospede-se no hotel da rede Explora (1º colocado no ranking do TripAdvisor).

Nosso retorno a Santiago incluia mais um pernoite na cidade. Como desta vez chegaríamos após as 21 horas, preferi ficar em um local próximo ao aeroporto. Nas nossas passagens anteriores pelo aeroporto já tinha percebido uma coisa que acho o máximo: a presença de um hotel fazendo parte da estrutura do local. O Holiday Inn Express Aeroporto Santiago fica atravessando a rua da área de desembarque. Todo grande aeroporto do mundo deveria ter algo assim. É uma ajuda descomunal para longas conexões e você não precisa pegar táxi, transfer ou qualquer outra coisa. A diária é um pouco salgada, mas vale cada centavinho. E que surpresa maravilhosa! O hotel é espetacular! O quarto é maravilhoso, assim como o banheiro. O isolamento acústico é perfeito. A internet é gratuita e super rápida. Como se já não fosse o bastante, além de toda a estrutura de um bom hotel, o restaurante de lá tem uma comida deliciosa. O café da manhã é rico em opções e bastante saboroso.  No outro dia podemos acordar com tranquilidade, sem preocupações em levantar cedo, pegar trânsito, correr o risco de perder o voo... Bastou levantar, atravessar a rua e fazer o check-in. Fantástico!

O quarto


O banheiro



O hotel

COMO SE LOCOMOVER

Em relação ao transporte em Santiago, dá uma olhada lá no post sobre a cidade que tá tudo detalhadinho.

Em relação à locomoção na ilha, não há dúvidas de que dentro da cidade a melhor forma é mesmo à pé. As distâncias não são longas, o clima nesta época do ano é bem agradável, as ruas são seguras e os pontos de interesse estão muito próximos uns dos outros. Se chover não se preocupe, ela passa rapidinho.

Não quer saber de andar nem fazer esforço?! Então só lhe restam os táxis (que não são poucos). Eles cobram um preço fixo dentro da área de Hanga Roa e de lá até o ponto mais distante, que é a praia de Anakena. Vi alguns deles nos pontos de interesse, então acho que você pode contratá-los para percorre-los. Não vi ônibus ou vans fazendo transporte de passageiros. Os que vi transportavam apenas os hóspedes dos hotéis ao aeroporto e vice-versa.

Quer explorar a ilha por conta própria?! Não é difícil. Apesar de mal sinalizadas, as trilhas são bem intuitivas. Dificilmente você não retornará a estrada principal, se seguir adiante. Na dúvida é só consultar o mapinha da ilha que você acha em qualquer lugar. Como as chuvas estavam um pouco intensas alguns dias antes de chegarmos e o serviço de manutenção é paticamente inexistente, o estado de alguns trechos estava bastante precário. Lembrava muito algumas estradas do nosso país.

Ruas dentro da cidade



Estradas secundárias em bom estado

Estradas secundárias em mau estado
Estrada principal que leva a praia de Anakena

Estrada que leva ao topo do Rano Kau

As opções para percorrer a ilha são através de veículos 4X4, bicicletas (haja saúde!!!), motos, quadriciclos, cavalos e à pé (aí já é loucura!). Duas empresas “oficiais” fazem o aluguel destas diferentes formas de veículos (a Insular e a Oceanic), mas vimos outro lugares menores que também alugavam (veja na recepção do seu hotel). Na Atanu Takena existe uma agência de cada uma, mas a Oceanic tem outra loja maior na rua Te Pito O Te Henua. Os valores são os mesmos para as duas, cerca de R$ 80,00 por diária do jeep mais básico. Nós preferimos a Oceanic, pois o nosso hotel oferecia 20% de desconto na locação. Os carros são bem conservados, limpos, com transmissão manual, ar condicionado e radio. O caminho chacoalha bastante, mas nem por isso ficamos com dores nas costas. Não é necessário carteira de habilitação internacional e eles nem chegam a anotar os dados delas, só checam mesmo. Você deve entregar o carro com o tanque no nível que você pegar. Só existe um único posto de gasolina para toda a ilha, que cobra cerca de R$ 3,00 o litro. Sugiro então que deixe para abastecer na hora de entregar o carro, a menos que o tanque já esteja vazio. Você não vai gastar muito. Antes de sair você recebe um mapa e a funcionária lhe mostra os pontos de interesse e as estradas onde você não deve circular. Agora cuidado com as blitz. Isso mesmo!!! Lá também tem blitz. Presenciamos várias, principalmente dentro da cidade, mas pelo que vimos eles são mais rigorosos com os locais e com os que andam de moto sem capacete.

Uma das trilhas para fazer à pé

Nosso jeep alugado


Bom gente, acho que é isso aí por enquanto. No próximo post a continuação com os temas onde comer, o que fazer, compras e a conclusão. Até lá.