COMO CHEGAR E SAIR
A LAN é a única companhia aérea que voa
até a ilha, em freqüências diárias partindo de Santiago e 02 vezes por semana
saindo de Papeete, no Tahiti. Na alta estação existem voos saindo de Lima
também.
Talvez por isso a freqüência maior de
turistas seja de Sul Americanos e da região da Oceania, apesar de termos visto
uma grande quantidade de Europeus devido a um "code share" da KLM com
a LAN. Há Americanos também, mas em menor quantidade. Porém a quantidade de
Brasileiros vistos por estes meses foi surpresa inclusive para os locais, pois
a promoção lançada pela LATAN e divulgada pelo site Melhores Destinos, levou
uma quantidade enorme de gente para lá.
Pra variar, para chegar lá tivemos a
nossa velha maratona de voos, pois a passagem promocional era para saídas de
São Paulo. Com medo de perder o voo principal, sempre me programo para chegar
no dia anterior a São Paulo e recomendo a todos que façam assim se não quiserem
uma viagem com muita emoção proporcionada pelas nossas companhias aéreas e
aeroportos.
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Olha Sumpaulo aí gente! |
Todos recomendam, e eu também, que você
compre o voo inteiro pela LATAN, pois em caso de atrasos, não tão infrequentes
assim , você não terá que arcar com grandes prejuízos.
Eu preferi fazer conexões bem largas,
com mais de 12 horas de intervalo entre os voos, assim, além de evitar viagens
intermináveis e perda de conexões, eu ainda consegui aproveitar duas noites na belíssima cidade de Santiago. Esta é outra recomendação que lhe dou. É claro que todas estas
paradas envolvem custos com hospedagem, mas pelo que você economizou com a
passagem, o fato de poder curtir Santiago e ficar bem menos desgastado da maratona, eu
acho que compensa bastante.
O voo de São Paulo a Santiago me
decepcionou um pouco. Já tinha voado com a LAN Chile neste trajeto e tinha
recordações melhores do avião. Mas enfim, para um voo de pouco mais de 4 horas,
deu pra aguentar legal. Nada de entretenimento individual ou opções variadas de
refeição, mas equipe de bordo atenciosa. Na verdade o que salvou mesmo a viagem
foi assistir o filme “O lado bom da vida”. Se você ainda não assistiu, recomendo
muito. Pena que não tinha dublagem em português, só inglês e espanhol mesmo.
Como o voo saiu pela manhã só nos foi servido o café da manhã, composto por um
omelete com purê de batatas. Estava até gostoso, mas não deu pra aplacar a fome
muito tempo não. Se você gosta de dormir durante a viagem, faz muito bem, mas
não deixe de acordar quando estiver atravessando a Cordilheira dos Andes. Posso
passar quantas vezes forem por lá, mas nunca vou deixar de ficar impressionado com
esta paisagem.
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O avião |
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O rango |
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Chegando à cordilheira |
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Os Andes |
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Pousando em Santiago |
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Maquete do futuro aeroporto ampliado |
O voo transcorreu sem maiores problemas.
O desembarque no novo aeroporto de Santiago demorou um pouco pelos poucos
fingers disponíveis para a enorme quantidade de voos disputando um lugar a tapa.
A estrutura é muito confortável e a imigração foi bastante rápida, sem maiores
perguntas. Como o Chile tem acordo com o Brasil, você pode entrar no país
apenas com a sua carteira de identidade (Não vá com RG com foto antiga ou em
mau estado de conservação. Poderá ter problemas). Se tiver passaporte, prefira
viajar com ele, pois os carimbos de viagens anteriores mostram que você não tem
interesse em ficar no país e as perguntas serão menores. Atenção! Quando sair
da imigração você receberá um papel carimbado que deverá ser entregue no
momento em que for voltar ao Brasil. Se perdê-lo também poderá ter problemas.
Atenção também em relação a sua bagagem.
Independente do tempo que for a sua conexão e mesmo que a mala esteja
etiquetada diretamente à ilha de páscoa, você é OBRIGADO a pegá-la e
despachá-la novamente, devido aos processos de imigração. Ela não seguirá
diretamente ao seu destino final.
As leis em relação a entrada de gêneros
alimentícios no Chile é EXTREMAMENTE RÍGIDA. Não tente entrar com frutas,
plantas, sementes, carnes ou outros gêneros, sem declarar, pois suas malas
passarão pelo RX e serão farejadas por cães. Caso um desses itens seja
encontrado e você não tenha declarado, poderá ser preso e deportado, então
CUIDADO.
Passamos maravilhosas horas em Santiago
e na manhã do dia seguinte estávamos de volta ao aeroporto com destino à ilha.
Não há muitas opções de restaurantes na área de embarque, mas suficientes para
um bom café da manhã. O número de guichês para entrega de bagagens é enorme.
Não demoramos nada, pois já estávamos com o nosso cartão de embarque (entregue
no embarque em São Paulo) e a nossa bagagem já estava etiquetada para o destino
final. Como fizemos algumas comprinhas em Santiago, avisamos que o peso das
malas estaria diferente, mas como foi pouco não houve problemas. Como o
embarque é doméstico, não há maiores burocracias. É só passar pelo Rx e pronto.
O voo para a ilha é completamente diferente do anterior. O avião é fantástico (e olha que só são 2 horas a mais de voo do que o primeiro trecho). A conformação das poltronas é 2-3-2, que se traduz em um assento bem confortável e com bom espaço para as pernas. As telas são individuais, com touch screen e com várias opções de entretenimento (inclusive filmes recentemente exibidos nos cinemas, desta vez com opção de legendas em português). Todas as funções, incluindo a chamada de aeromoça, são feitos com um simples toque na tela. Desta vez, como fomos no almoço, haviam 2 opções de refeição. Escolhemos um tipo cada um, ambos muito bons. A equipe de bordo foi igualmente gentil e o voo tranquilo.
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Sala de embarque |
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O avião |
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A poltrona |
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Interior do avião |
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O rango |
O aeroporto da ilha é bem simples, mas
funcional, afinal é apenas para 1 companhia aérea. Não há fingers, então o
desembarque é feito através das portas dianteira e traseira da aeronave. Uma
curiosidade é que a pista de pouso foi construída pelo exército americano e
depois ampliada pela NASA para uma das mais longas pistas de pouso do mundo,
pois lá funcionaria como um ponto de apoio para o pouso do ônibus espacial
Challenger. Interessante não é?! Descendo do avião, após uma curta distância de
caminhada, você estará na área de desembarque. No caminho, você verá a sua
esquerda uma pequena cabine onde poderá comprar os ingressos para as duas
únicas atrações pagas na ilha (Orongo e Ranu Raraku). Disseram nos blogs que
comprando lá você pagaria 10 dólares mais barato que comprando no local. Falaram que era US$ 50 lá e US$ 60 no local, mas me cobraram US$ 60 (mas também não
verifiquei o preço no local. Pode ser que fosse US$ 70!). Enfim, chegando na área
do desembarque você vai encarar uma pequena/grande filinha para registrar a sua
entrada na ilha. Você preenche um pequeno formulário que será pacientemente
digitado por uma das 4 funcionárias presentes. Só então irá pegar suas malas.
Na verdade eu acho que essa parte é só pra matar tempo, pois as malinhas
demoooorrrraaaammmm pra chegar. Ahhhh... Se você estiver levando drogas ou
alimentos, cuidado, pois tem um cachorrinho cheirando as malinhas que passam.
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O desembarque |
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O aeroporto |
Dentro desta área existem guichês de
recepção de alguns hotéis, mas a maioria dos funcionários ou donos deles está
do lado de fora segurando plaquinhas com os nomes dos hóspedes. Como o
aeroporto é, literalmente, dentro da cidade você não demora nem 5 minutos para
chegar na maioria dos hotéis, mas eles vão dar uma voltinha com você para
mostrar a maioria dos pontos de interesse, além de lhe apresentar aos primeiros
MOAI que estão em um sítio arqueológico muito próximo do centro.
O transfer do hotel para o aeroporto
também já está incluído, mas geralmente eles deixam pra lhe levar ao aeroporto umas 2 horas antes do horário de
saída e todos fazem isso ao mesmo tempo. Imagine a bagunça que não fica naquele
pequeno aeroporto?! Como eu tinha alugado o carro 1 dia antes da nossa partida
e teria de entregá-lo somente ao meio-dia, aproveitei para ir mais cedo, umas
10:00 horas (o voo sai às 13:10h), fazer meu check-in com tranquilidade e depois
sair pra dar uma volta. Ainda deu pra deixar a mulher com as malas de mão no
aeroporto, devolver o carro e fazer a última caminhada de volta ao aeroporto.
Antes de fazer o check-in, você deve
passar as suas malas pelo Rx que fica na entrada primeiro. Após pegar o seu cartão de embarque vai ter de
ficar pela área do aeroporto mesmo, pois a sala de embarque só abre suas portas
após o pouso do avião. Lá, tanto na área do check-in quanto na sala de
embarque, você terá apenas 1 opção para comer e mais algumas poucas lojinhas de
lembrancinhas, como última chance para levar um mimo da ilha.
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Aparelho de Rx à direita e área de check-in |
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Área interna do aeroporto |
No dia da sua partida é sempre bom você
pedir ao pessoal do hotel que confirme o voo, ou você mesmo pode fazer isso
entrando no site do aeroporto de Santiago e verificando se o voo saiu de lá.
Por que? Porque não é tão incomum haver atrasos ou cancelamento do voo. Fique
atento e procure marcar a sua viagem com alguns dias de folga tanto pra ir como
para voltar.
O avião é o mesmo e com o mesmo
excelente serviço (aproveitei pra assistir mais 2 filmes). Desta vez o
desembarque em Santiago não teve maiores burocracias ou Rx. No embarque na ilha
você já recebe o cartão de embarque para o trecho Santiago-São Paulo, mas a sua
mala vai etiquetada somente até Santiago, então não esqueça de remover a
etiqueta antes de despachar a mala novamente com destino a São Paulo. Como
nosso embarque era apenas no dia seguinte, ficamos em um hotel na própria área
do aeroporto.
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Esperando para embarcar |
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Embarcando |
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O mesmo avião na volta |
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Até logo Rapa Nui |
Mais uma vez fizemos um check-in bem
rápido. Lá você não tem que se preocupar em pagar taxas ou carimbar papéis
antes de ir ao balcão da companhia aérea. Chegamos umas 3 horas antes do
embarque, para a mulher (e eu também) poder saciar o seu instinto consumista no
Duty Free, que é bastante grande e diversificado, além de ter preços melhores
do que os de São Paulo.
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Comprassssss!!! |
Infelizmente o voo de volta a São Paulo
também foi no mesmo avião. Desta vez fomos brindados com um sanduíche e assistimos
o último filme de Duro de Matar.
Graças a Deus todos os nossos voos
partiram no horário, o que permitiu uma conexão folgada em Guarulhos para
podermos chegar em Salvador no mesmo dia e quase concluir nossa epopeia aérea,
pois ainda havia o último trecho até a nossa cidade no interior do estado.
ONDE FICAR
Desta vez, devido às nossas pausas no
caminho, tivemos a oportunidade de experimentar vários locais novos. No geral o
preço de hospedagem aumentou vertiginosamente nos últimos 2 anos. É impressionante
o quanto você tem que pagar para ficar bem localizado. Isso sem nenhum
diferencial ou luxo! Por isso tenho incentivado muitas pessoas a consultar e
contribuir para o TripAdvisor, pois ele é uma excelente fonte de consulta para
hospedagens alternativas. Felizmente tivemos boas surpresas, sem pagar
exorbitâncias por isso.
Inicialmente, como falei no início,
cheguei na noite anterior ao embarque para Santiago no aeroporto de Guarulhos.
Como estava programado para chegar às 22 horas e teria de fazer o check-in às
05:00 h, optei por ficar no Slaviero Fast Sleep Guarulhos. Ele é um pequeno
“hotel” localizado no piso de desembarque do aeroporto entre os terminais C e
D. Meio escondido e difícil de achar, pois não há indicações no caminho. Suas
acomodações são divididas em Suites e apartamentos com banheiro compartilhado.
Todos os apartamentos têm cerca de 2,00 X 1,50 cm. Espaço suficiente para um
beliche, uma pequena TV na parede (só com canais abertos) e para você se
virar, além de 1 ou 2 malas médias (mais do que isso você terá de partilhar a
sua cama com a sua mala). Se der sorte de pegar uma suite terá mais espaço para
guardar as suas coisas no banheiro. Os
banheiros compartilhados, em número de 6 pelo que pude ver, são bem amplos e
confortáveis, além de muito bem higienizados. Você terá acesso a toalhas e
itens de toalete, então se preocupe apenas em ter uma peça de vestuário na mala
de mão pra trocar, pois se tiver que abrir sua mala para isso... Tô com pena de
você só de imaginar. Ponto positivo para o atendimento e funcionários:
atenciosos. Ponto negativo para o isolamento acústico dos quartos, pois, apesar
de não se ouvir a televisão ou o que é dito ao lado, os ruídos do corredor e as
batidas da cama na parede de gesso acartonado, tornam impossível você conseguir
dormir por um tempo maior que 2 horas contínuas. Como a cobrança é feita por
diária ou por períodos de horas, então se tiver uma conexão longa durante o dia
ou à noite, que queira cochilar ou repousar um pouco em um lugar mais decente
do que a sala de embarque, esta é uma boa opção. Mas se for ficar mais de 12
horas, prefira pegar o táxi e se hospedar no IBIS Guarulhos ou outro hotel na região.
Quebrado, mas vivo, seguimos a viagem
para Santiago. Como peguei uma conexão bem largar na cidade (chegaria às 12:10
h e sairia somente às 07:00 do dia
seguinte), optei por ficar em uma região que já conhecia, Las Condes, perto do
shopping Parque Arauco. Olhei o site do Hyatt e do Marriott e o valor estava
surreal. Foi então que consultei o Booking e o TripAdvisor, e achei o Hotel
Kennedy, bem mais próximo da realidade. O
hotel é excelente, começando pelo seu staff extremamente amável e prestativo.
Chegamos por volta das 13:30 h e infelizmente nosso quarto não estava
disponível, cansados e com fome aproveitamos para comer no restaurante do
hotel. Grata surpresa, mas mais tarde comentarei em maiores detalhes. Ah!
Ganhamos 2 vales drinks para utilizar no bar do lobby também. Depois de uns 30
minutos fomos alocados em um quarto mais simples enquanto aguardávamos o nosso
ficar pronto (não é qualquer lugar que faz isso). Mais 30 minutos e já
estávamos passando a nossa habitação definitiva. Os quartos são enormes, a cama
muito confortável e o banho muito relaxante. Ainda há espaço para pequenas
convenções, academia, a internet é livre... Ainda tem um elevador panorâmico! Excelente
opção. Sua proximidade do Parque Arauco e do novo Shopping Costaneira Center,
permite que você faça algumas comprinhas. O único defeito é ficar longe de
alguma estação do metrô, mas o táxi para o centro não sai tão caro.
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Nossa pausa em Santiago |
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Shopping Parque Arauco |
Agora sim! Depois de uma noite e de um
banho relaxantes, seguimos a Ilha de Páscoa. Garimpar um lugar bom e mais em
conta é um pouco difícil. Assim como em San Andrés, a estrutura hoteleira da
ilha é bastante rudimentar. A maioria dos “hotéis” são adaptações de casas
familiares, mais semelhantes a pousadas. Os 3 hotéis de maior padrão tem
diárias acima de US$ 500. Diante das boas resenhas optei pelo Taura’a. Não me
arrependi. São muitos pontos positivos. Edith, a dona, juntamente com seu
marido australiano (desculpe não lembrar o nome) tomam conta de tudo. Ela faz o
transfer, cuida da recepção, coordena o café da manhã, organiza os tours...
Ufa! Ele cuida da parte logística e manutenção. Super viajada, ela fala inglês,
espanhol e rapa nui, sendo sempre extremamente prestativa e cuidadosa com os
hóspedes. Na chegada você recebe um cartão que dá direito a descontos em alguns
estabelecimentos da ilha, como restaurante e aluguel de carro. Os quartos são
bem grandes, assim como o banheiro. A cama é confortável e a ducha bem
relaxante. A limpeza é excelente. Como grandes urbanos que somos, sentimos um
pouco falta da televisão para assistir antes de dormir, ou pelo menos de um
radinho, mas as musiquinhas e filmes que carrego no celular deram um jeito até
o sono chegar. Também não há ar condicionado, mas como a temperatura à noite
caia bastante (pelo menos no período que ficamos lá), o ventilador de teto dava
conta fácil. A internet WiFi é gratuita, embora numa velocidade um pouco lenta.
Não há uma mesa com os alimentos para se servir no café da manhã, ele é feito
na cozinha e levado até a sua mesa, mas as porções são razoáveis e Edith faz
sempre o máximo para poder agradar. A localização é muito boa. Fica
praticamente no meio da principal rua, a Atanu Tekena, oferecendo fácil acesso
a várias opções de restaurantes, mercados, farmácia e perto da orla. Por falar
nisso, ficar nesta rua é a melhor coisa, pois evita longas caminhadas. Uma
coisa no mínimo curiosa, e que considero como o único defeito maior de lá (mas
que parece ser uma prática comum na ilha), é o fato de não haver absolutamente
nenhum funcionário no hotel durante alguns períodos do dia. Isso mesmo! Se você
procurar alguém do almoço até umas 16 horas, ou depois das 20 horas, simplesmente
não achará ninguém. Então torça para não ter problemas no quarto durante estes
períodos. Balanço geral: muito boa opção para ficar na ilha, com uma relação
custo X benefício razoável, se comparada às demais opções. Sem falar que tem a
Edith...
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O quarto |
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O banheiro |
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Colares de boas vindas |
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Jardim |
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O Hotel |
Agora não pense que essas coisas que
relatei (falta de TV e ar, ausência de pessoas na recepção, etc...) são
exclusivas do Taura’a. Pelos relatos que vi, essa é a estrutura de muitos dos
lugares para ficar na ilha. Existem também os chalés para aluguel, embora boa
parte fique um pouco distante dos pontos de interesse. Para os mais
aventureiros, há áreas de camping. Mas se você gostar de luxo e estiver
disposto a pagar mais de US$ 1.000,00 por uma diária que inclui todas as
refeições e passeios, hospede-se no hotel da rede Explora (1º colocado no
ranking do TripAdvisor).
Nosso retorno a Santiago incluia mais um
pernoite na cidade. Como desta vez chegaríamos após as 21 horas, preferi ficar
em um local próximo ao aeroporto. Nas nossas passagens anteriores pelo aeroporto
já tinha percebido uma coisa que acho o máximo: a presença de um hotel fazendo
parte da estrutura do local. O Holiday Inn Express Aeroporto Santiago fica
atravessando a rua da área de desembarque. Todo grande aeroporto do mundo
deveria ter algo assim. É uma ajuda descomunal para longas conexões e você não
precisa pegar táxi, transfer ou qualquer outra coisa. A diária é um pouco
salgada, mas vale cada centavinho. E que surpresa maravilhosa! O hotel é
espetacular! O quarto é maravilhoso, assim como o banheiro. O isolamento
acústico é perfeito. A internet é gratuita e super rápida. Como se já não fosse
o bastante, além de toda a estrutura de um bom hotel, o restaurante de lá tem
uma comida deliciosa. O café da manhã é rico em opções e bastante saboroso. No outro dia podemos acordar com
tranquilidade, sem preocupações em levantar cedo, pegar trânsito, correr o
risco de perder o voo... Bastou levantar, atravessar a rua e fazer o check-in.
Fantástico!
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O quarto |
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O banheiro |
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O hotel |
COMO SE LOCOMOVER
Em relação ao transporte em Santiago, dá
uma olhada lá no post sobre a cidade que tá tudo detalhadinho.
Em relação à locomoção na ilha, não há
dúvidas de que dentro da cidade a melhor forma é mesmo à pé. As distâncias não
são longas, o clima nesta época do ano é bem agradável, as ruas são seguras e
os pontos de interesse estão muito próximos uns dos outros. Se chover não se
preocupe, ela passa rapidinho.
Não quer saber de andar nem fazer
esforço?! Então só lhe restam os táxis (que não são poucos). Eles cobram um
preço fixo dentro da área de Hanga Roa e de lá até o ponto mais distante, que é
a praia de Anakena. Vi alguns deles nos pontos de interesse, então acho que
você pode contratá-los para percorre-los. Não vi ônibus ou vans fazendo
transporte de passageiros. Os que vi transportavam apenas os hóspedes dos
hotéis ao aeroporto e vice-versa.
Quer explorar a ilha por conta própria?!
Não é difícil. Apesar de mal sinalizadas, as trilhas são bem intuitivas.
Dificilmente você não retornará a estrada principal, se seguir adiante. Na
dúvida é só consultar o mapinha da ilha que você acha em qualquer lugar. Como
as chuvas estavam um pouco intensas alguns dias antes de chegarmos e o serviço de
manutenção é paticamente inexistente, o estado de alguns trechos estava bastante precário. Lembrava muito algumas estradas do nosso país.
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Ruas dentro da cidade |
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Estradas secundárias em bom estado |
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Estradas secundárias em mau estado |
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Estrada principal que leva a praia de Anakena |
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Estrada que leva ao topo do Rano Kau |
As opções para percorrer a ilha são
através de veículos 4X4, bicicletas (haja saúde!!!), motos, quadriciclos, cavalos
e à pé (aí já é loucura!). Duas empresas “oficiais” fazem o aluguel destas
diferentes formas de veículos (a Insular e a Oceanic), mas vimos outro lugares
menores que também alugavam (veja na recepção do seu hotel). Na Atanu Takena
existe uma agência de cada uma, mas a Oceanic tem outra loja maior na rua Te
Pito O Te Henua. Os valores são os mesmos para as duas, cerca de R$ 80,00 por
diária do jeep mais básico. Nós preferimos a Oceanic, pois o nosso hotel
oferecia 20% de desconto na locação. Os carros são bem conservados, limpos, com
transmissão manual, ar condicionado e radio. O caminho chacoalha bastante, mas
nem por isso ficamos com dores nas costas. Não é necessário carteira de
habilitação internacional e eles nem chegam a anotar os dados delas, só checam
mesmo. Você deve entregar o carro com o tanque no nível que você pegar. Só
existe um único posto de gasolina para toda a ilha, que cobra cerca de R$ 3,00
o litro. Sugiro então que deixe para abastecer na hora de entregar o carro, a
menos que o tanque já esteja vazio. Você não vai gastar muito. Antes de sair
você recebe um mapa e a funcionária lhe mostra os pontos de interesse e as
estradas onde você não deve circular. Agora cuidado com as blitz. Isso mesmo!!!
Lá também tem blitz. Presenciamos várias, principalmente dentro da cidade, mas
pelo que vimos eles são mais rigorosos com os locais e com os que andam de moto
sem capacete.
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Uma das trilhas para fazer à pé |
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Nosso jeep alugado |
Bom gente, acho que é isso aí por enquanto. No próximo post a continuação com os temas onde comer, o que fazer, compras e a conclusão. Até lá.